Justiça nega pedido de Acir Gurgacz para fisioterapia fora da Papuda
O senador do PDT-RO alegou fortes dores na coluna vertebral. Ele cumpre pena em regime semiaberto e mantém as atividades parlamentares
atualizado
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A juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal, negou pedido do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) para fazer sessões de fisioterapia fora da prisão. Ao alegar que o parlamentar sofre de fortes dores na colunas, os advogados do pedetista solicitaram que o tratamento começasse a partir desta semana, mas a demanda foi negada.
A magistrada entendeu que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) realizado em outubro não aponta problemas na coluna vertebral do senador. A argumentação da defesa tem como base imagens de ressonância magnética feitas em Cascavel, no Paraná.
Em outubro, quando Gurgacz foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda, ele fez novos exames. Chamou a atenção de Leila Cury o fato de os pedidos de fisioterapia terem sido assinados em novembro, sem retorno no especialista do Paraná, onde foram realizados os primeiros exames.
Mesmo com a negativa do pedido, a juíza determinou que o parlamentar seja encaminhado, pela direção do Centro de Detenção Provisória (CDP), na Papuda, para novos exames. Ela aguarda uma resposta sobre a possibilidade de o parlamentar ser tratado no complexo penitenciário.
O senador continua trabalhando no Congresso Nacional, tendo em vista que ele cumpre pena em regime semiaberto. Acir Gurgacz foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por desvio de recursos de um financiamento obtido no Banco da Amazônia, entre os anos de 2003 e 2004, quando era diretor da empresa de ônibus Viação Eucatur.