Justiça mantém preso PM que matou ex-namorada e baleou professor
Juiz do Tribunal do Júri de Ceilândia converteu em preventiva a prisão de Ronan Menezes do Rego
atualizado
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O juiz Joel Rodrigues Chaves Neto, do Tribunal do Júri de Ceilândia, converteu em preventiva a prisão do policial militar Ronan Menezes do Rego, que matou a ex-namorada Jessyka Laynara Silva Souza a tiros e baleou um professor de ginástica na tarde desta sexta-feira (4/5). O soldado está preso desde a noite de ontem, após se entregar à Polícia Civil.
Na decisão que determina a prisão preventiva, o juiz diz não ter havido ilegalidade na prisão do acusado. Também ressalta: os crimes cometidos pelo militar “são de extrema gravidade, além de terem sido praticados em circunstâncias que revelam gravidade concreta que extrapola o tipo penal em tela”.
O homicídio ocorreu na tarde de sexta, no Setor O, em Ceilândia. Segundo informações iniciais, o soldado da PM não aceitava o término do relacionamento com a jovem de 25 anos, recém-aprovada em concurso para o Corpo de Bombeiros.A vítima foi atingida por cinco tiros. Ao Metrópoles, familiares de Jessyka afirmaram que Ronan ameaçava matar a jovem e toda a família. Ela mandou, por meio do Whatsapp, mensagens de áudio a uma amiga, nos quais relata as agressões cometidas pelo ex-namorado. O enterro de Jessyka está marcado para a manhã deste domingo (6).
O PM também baleou com três tiros o professor de ginástica Pedro Henrique da Silva Torres, 29 anos. Ele teria ciúmes da aproximação entre o rapaz e Jessyka. Pedro está internado em estado grave.