Justiça do DF nega liberdade para assassinos do padre Casemiro
Trio é acusado de participar da morte do líder religioso durante uma tentativa de assalto na Paróquia Nossa Senhora da Saúde em 2019
atualizado
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A 7ª Vara Criminal de Brasília negou o pedido de revogação da prisão preventiva do trio acusado de assassinar o padre polonês Kazimierz Wojno, conhecido como padre Casemiro, da Paróquia Nossa Senhora da Saúde, na 702 Norte.
Alessandro de Anchieta Silva, Antonio Wyllian Almeida Santos e Daniel Souza Cruz estão presos desde outubro do ano passado. O crime ocorreu em setembro de 2019.
A Justiça negou o pedido de revogação feito pela defesa do trio, uma vez que “verificou que os motivos que levaram à decretação da segregação cautelar dos três acusados permanecem inalterados”.
O Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) ainda classificou o crime pelo qual os suspeitos são acusados com sendo de “extrema violência” e que o “interesse maior” da Justiça, neste caso, é “resguardar a sociedade”.
Outro fator que pesou pela negativa da libertação dos presos foram os antecedentes criminais do grupo. A defesa do trio ainda pode recorrer desta decisão.
O caso
Padre Casemiro foi assassinado em uma noite de sábado, no dia 21 de setembro de 2019. O trio teria morto o sacerdote por estrangulamento durante uma tentativa de assalto. A casa paroquial da igreja foi revirada e diversos pertences foram levados.
Os três principais suspeitos do crime foram presos um mês depois após intensas investigações conduzidas pela Polícia Civil do DF (PCDF), por intermédio da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte).
(Com informações do TJDFT)