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Justiça do DF mantém preso sargento da Aeronáutica que matou mulher e amigo

O crime ocorreu em junho de 2019, no Cruzeiro Novo. Decisão é do Tribunal do Júri de Brasília. Cabe recurso da sentença

atualizado

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A Justiça do Distrito Federal manteve preso preventivamente o sargento reformado da Aeronáutica Juenil Bonfim de Queiroz, acusado de matar a mulher, Naíde de Oliveira Queiroz, e o ex-vizinho Francisco de Assis Pereira da Silva.

O crime ocorreu em junho de 2019, no Cruzeiro Novo. A decisão é do Tribunal do Júri de Brasília e cabe recurso da sentença.

A decisão segue cronograma legal que determina revisão da prisão a cada 90 dias, sob pena do encarceramento se tornar ilegal em caso de descumprimento.

Na determinação, o juiz Frederico Ernesto Cardoso Maciel destacou que, desde a última decisão, “não houve nenhuma modificação fática nos fundamentos da decretação da prisão preventiva do réu”.

O magistrado ainda explicou que a prisão preventiva objetiva a “preservação da ordem pública”. “Se mostra necessária, uma vez que a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão são insuficientes para alcançar os objetivos da medida imposta, fornecendo proteção deficiente para os valores sociais e coletivos fundamentais salvaguardados”, afirmou Queiroz.

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A tragédia ocorreu no Cruzeiro Novo
O autor do crime foi preso pela Polícia Militar após efetuar os disparos
Policiais chegaram ao local e encontraram duas vítimas. A mulher estava morta e o homem, baleado na cabeça. Francisco foi levado ao Instituto Hospital de Base (IHBDF), mas não resistiu
O crime ocorreu no Cruzeiro Novo, na noite de 12 de junho de 2019
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Juenil Bonfim de Queiroz matou a esposa e um vizinho

Facebook/Reprodução
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A tragédia ocorreu no Cruzeiro Novo

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O autor do crime foi preso pela Polícia Militar após efetuar os disparos

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Policiais chegaram ao local e encontraram duas vítimas. A mulher estava morta e o homem, baleado na cabeça. Francisco foi levado ao Instituto Hospital de Base (IHBDF), mas não resistiu

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O crime ocorreu no Cruzeiro Novo, na noite de 12 de junho de 2019

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Relembre o crime

Em 12 de junho, Francisco da Silva e seu companheiro foram ao prédio onde residiram por um tempo no Cruzeiro para visitar amiga em comum. Eles foram chamados por Juenil, síndico do edifício, para que entrassem em seu apartamento.

No local, o denunciado atirou contra a esposa e Francisco. O companheiro de Francisco não foi atingido. Após os disparos, o militar da reserva da Aeronáutica permaneceu no local, onde foi detido. Na delegacia, ele confessou ter matado os dois.

O duplo homicídio  foi gravado pela única testemunha ocular dos crimes. Marcelo Soares Brito, 40 anos,  deixou o celular filmando os momentos que antecederam os tiros disparados pelo sargento. Companheiro de Francisco, ele presenciou toda a cena e só conseguiu escapar ileso porque correu do assassino.

Veja vídeos:

 

Veja o momento dos tiros:

Com informações do TJDFT

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