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Justiça do DF mantém condenação de policial que deu três tiros em ex

Paula de Carvalho Baptista foi condenada, em primeira instância, a 12 anos e 6 meses de prisão e teve sentença mantida em Turma Criminal

atualizado

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policial civil Paula de Carvalho Baptista, que baleaou o namorado
1 de 1 policial civil Paula de Carvalho Baptista, que baleaou o namorado - Foto: Facebook/Reprodução

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) manteve a condenação da policial civil Paula de Carvalho Baptista, acusada de tentar matar o ex-namorado Carlos Augusto Conforte no dia 25 de julho de 2015. A sentença de primeira instância fixou a pena de Paula em 12 anos e 6 meses de prisão em regime inicial fechado. A decisão foi tomada pelo Tribunal do Júri de Brasília, em fevereiro de 2018, e foi concedido à ré o direito de recorrer em liberdade.

A policial foi condenada por tentativa de homicídio qualificado, por motivo torpe e praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. A defesa da ré requereu a declaração de nulidade da decisão e a redução da pena aplicada. No entanto, o relator do processo negou o recurso.

Paula é acusada de dar três tiros no ex-namorado, no dia 25 de julho de 2015, por volta das 21h20. No entanto, nenhuma bala acertou região letal da vítima, e o homem foi socorrido rapidamente. De acordo com o Ministério Público, o crime teve motivação torpe, pois foi praticado porque a acusada não se conformava com o fim do relacionamento.

Segundo o processo, o casal estava junto havia três anos e quatro meses, quando o homem decidiu se separar. Ao juiz, durante uma das audiências acompanhadas pelo Metrópoles em 2016, Carlos contou que, mesmo separado, a policial insistia em procurá-lo. Em alguns momentos, os dois se relacionavam, mas a vítima não tinha intenção de voltar a namorar a acusada, que, de acordo com ele, era ciumenta.

“Uma semana antes dos disparos, descobri um dispositivo de escuta eletrônica na minha casa. Informei a ela que levaria o caso para a delegacia. Ela disse que poderia prejudicá-la e me pediu para conversar. Quando cheguei, ela foi para o quarto e voltou com uma arma de fogo apontada para a minha cabeça”, disse ele.

No dia do crime, o homem relatou que a policial chegou até ele e disse: “Então quer dizer que você vai terminar comigo?”. Logo em seguida, Carlos escutou um tiro. Atingido nas costas, ele teria conseguido correr, mas acabou caindo. Um segundo disparo acertou a barriga dele e o último, a boca. (Com informações do TJDFT)

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