Justiça concede habeas corpus a servidor do Senado preso por tráfico
Rodrigo Santos Ramos e um funcionário público do TCU são investigados pela venda de drogas gourmet
atualizado
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O servidor do Senado Federal Rodrigo Santos Ramos (foto em destaque), 34 anos, preso desde 3 de julho por tráfico de entorpecentes, conseguiu um habeas corpus. Em primeira instância, a libertação do suspeito havia sido negada, mas a 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) concedeu o benefício e determinou a soltura do homem.
Ele é acusado de traficar drogas gourmet e de comercializar entorpecentes em parceria com um auditor do Tribunal de Contas da União (TCU). A decisão foi assinada pelo desembargador Roberval Belinati no início da tarde desta quinta-feira (25/07/2019).
Rodrigo era lotado na Assessoria Técnica da Diretoria-Geral desde fevereiro de 2019. Teve a prisão preventiva decretada por não ter aparecido para prestar depoimento na Coordenação de Repressão às Drogas (Cord).
Um dia após se entregar, o funcionário público foi dispensado do cargo de assessor técnico da Diretoria-Geral da Casa. O departamento é responsável por contrato de terceirizados no valor de R$ 51 milhões. Portaria de nº 7143, do dia 4 de julho de 2019, transferiu o funcionário para o Núcleo de Servidores Afastados (NSASF).
Maconha gourmet
Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça, os policiais encontraram porções da conhecida “maconha gourmet”, muito consumida por usuários de alto poder aquisitivo. Todos os pés do entorpecente foram apreendidos e levados para a delegacia. Na manhã do dia 19 de junho, as equipes localizaram 30 pés da planta, skunk preparado para consumo, balanças, diversos fertilizantes e equipamento especializado para o cultivo.