Júri condena homem que matou por ciúmes de prostituta no DF
Crime ocorreu em frente a quiosque em Águas Claras, em janeiro de 2018. Na época, acusado disparou em via pública e foi preso em flagrante
atualizado
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O Tribunal do Júri de Águas Claras condenou a 33 anos de prisão o homem que matou um desafeto por causa do suposto envolvimento deles com a mesma garota de programa. Laiano Pereira Lemos foi morto em uma praça de Águas Claras, em 25 de janeiro de 2018.
No dia do crime, os dois se encontraram no quiosque que pertence ao réu. Conforme o processo, eles começaram a se provocar mutuamente, momento em que Marcelo sacou a arma e efetuou vários disparos. Ele ainda tentou fugir, mas foi contido por testemunhas e, em seguida, preso em flagrante. Laiano morreu antes de receber atendimento.
Para o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o motivo do homicídio foi torpe, uma vez que o réu efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima por um suposto envolvimento de ambos com uma mesma garota de programa.
Na execução do homicídio, segundo a acusação, o réu utilizou recurso que dificultou a defesa da vítima, pois Laiano foi atacado de surpresa, pelas costas, quando conduzia seu veículo pela via pública.
Ainda de acordo com o MPDFT, o crime foi praticado “gerando perigo comum”, porque o réu desferiu múltiplos disparos de arma de fogo em via pública, em direção ao carro da vítima, onde havia um passageiro que chegou a ser atingido pelos estilhaços.
Em plenário, os jurados acolheram integralmente o entendimento do Ministério Público. O homem foi condenado, ainda, por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e não poderá recorrer da sentença em liberdade. (Com informações do TJDFT)