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Julgamento de garoto de programa acusado de matar servidor é remarcado

Anderson Vieira Brito confessou ter estrangulado assistente de chancelaria no apartamento da vítima, na 307 Sul, em outubro de 2016

atualizado

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Anderson Vieira Brito
1 de 1 Anderson Vieira Brito - Foto: FACEBOOK/REPRODUÇÃO

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) divulgou, nesta quarta-feira (7/2), nova data para o julgamento de Anderson Vieira Brito, assassino confesso do servidor do Itamaraty Josué Nóbrega Pereira (foto em destaque), em 19 de outubro de 2016. O criminoso será levado a júri popular no dia 8 de março, às 9h.

O julgamento, que estava marcado para esta quarta (7), foi adiado devido à ausência de uma testemunha, que está presa. Conforme o TJDFT, o juiz determinou nova intimação para que o comparecimento ao julgamento seja feito com auxílio de escolta policial.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Anderson, que é garoto de programa, estava no apartamento do servidor entre as 23h do dia 18 de outubro de 2016 e a madrugada seguinte. O suspeito asfixiou Josué com as mãos e um cinto. O servidor tinha 31 anos e era assistente de chancelaria do Ministério das Relações Exteriores.

Segundo a denúncia do Ministério Público, após matar Josué, Anderson furtou alguns pertences e fugiu, levando o carro do servidor. As investigações apontam que o garoto de programa teria se irritado na hora de receber o pagamento. A vítima teria oferecido R$ 150 ao rapaz.

PMDF/DIVULGAÇÃO
Anderson, na noite em que foi preso pela PMDF

O rapaz foi encontrado no dia seguinte ao crime com o Peugeot 308 de cor prata da vítima. Ele estava na Quadra 21 do Paranoá. Na delegacia, confessou que conheceu o servidor na noite do assassinato. Josué teria parado o carro em um ponto de ônibus do Shopping Conjunto Nacional e contratado os serviços de Anderson.

Ainda de acordo com o depoimento do acusado, os dois foram até a residência do funcionário público, onde tiveram relações sexuais. Contudo, por volta das 2h, eles se desentenderam. Anderson responde por homicídio qualificado por motivo fútil e emprego de asfixia.

 

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