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Fernando Cavendish ganha a liberdade: prisão domiciliar foi revogada

Decisão é do juiz responsável pelos processos da Lava Jato no Rio de Janeiro, Marcelo Bretas. Empresário não poderá sair do país

atualizado

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Agência Brasil
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1 de 1 fernando-cavendish-840×577 - Foto: Agência Brasil

A prisão domiciliar do empresário Fernando Cavendish – ex-dono da Delta Construtora – foi revogada na tarde desta quinta-feira (8/2). A decisão é do juiz titular da 7ª Vara Federal Criminal, no Rio de Janeiro, Marcelo Bretas. O magistrado é o responsável por julgar os processos ligados à Operação Lava Jato em tramitação no estado.

Com a decisão, Cavendish acompanhará os processos em liberdade. No entanto, ele permanece proibido de viajar para o exterior.

A decisão de Bretas atende pedido da defesa do empresário, que destacou: Cavendish “vem adotando postura amplamente colaborativa, reafirmando o desejo pela regular conclusão do processo-crime”.

Para Bretas, teria contado a favor ao empresário o fato de ele ter confessado “prática das atividades ilícitas descritas na denúncia. Desta forma, é de se notar que o requerente vem adotando comportamentos que demonstram a intenção em contribuir com a investigação criminal”, escreveu o magistrado em sua decisão.

Preso em 2016
O empresário foi preso em 2 de julho de 2016, no âmbito da Operação Saqueadora, que também prendeu o contraventor Carlinhos Cachoeira, entre outros envolvidos. De acordo com a PF, os alvos teriam usado 18 empresas fantasmas para transferir cerca de R$ 370 milhões de forma irregular.

O dinheiro era obtido direta e indiretamente pela Delta Construções por meio de crimes praticados contra a administração pública, para o pagamento de propina a agentes públicos. Pelos números da PF, entre 2007 e 2012, 96% de tudo o que a Delta movimentou, equivalente a R$ 11 bilhões, vieram de verbas públicas. Desse total, os R$ 370 milhões teriam sido desviados.

Na Lava Jato, a empreiteira é acusada de abastecer, com propina, caixas de campanha eleitoral de políticos – parte dos recursos teria sido desviado da obra da reforma do Maracanã para a Copa do Mundo 2014, tocada pela Delta.

 

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