Três policiais legislativos presos na Operação Métis são soltos
Geraldo Cesar de Deus, Everton Taborda e Antonio Tavares prestaram depoimento na Polícia Federal nesta sexta-feira (21/10) e foram liberados
atualizado
Compartilhar notícia
Dos quatro policiais legislativos presos temporariamente durante a Operação Métis, nesta sexta-feira (21/10), três foram liberados. Eles prestaram depoimento à tarde e deixaram a Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
Foram presos os policiais legislativos Everton Taborda, Geraldo Cesar de Deus e Antonio Tavares e o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Carvalho, preso preventivamente. Geraldo, Everton e Antonio já estão em liberdade.
Os quatro foram presos na operação que investiga as varreduras de policiais legislativos nas casas de parlamentares. A Justiça e a Polícia Federal acreditam que as varreduras foram feitas para atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.O caso pôs em evidência a Polícia Legislativa, responsável por fazer a segurança de parlamentares, prevenir e apurar infrações nas instalações pertencentes ao Congresso Nacional. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), disse que as varreduras “restringem-se a detecção de grampos ilegais, conforme previsto no regulamento interno”.
O diretor-geral da PF, Leonardo Daiello, frisou que a investigação não é sobre a varredura de grampos em parlamentares e sim sobre a obstrução de uma investigação federal. “O que foi investigado é o desvio de finalidade de quatro integrantes da polícia do Senado Federal que teriam utilizado as atribuições do Senado com finalidade ilícita, a obstrução da Operação Lava Jato.”
Durante a operação, além das prisões, foram cumpridos mandados de busca e apreensão no Congresso Nacional e na casa dos suspeitos em algumas regiões do DF, entre elas, Águas Claras (foto).