Depoimento do assassino confesso do DJ Yago Sik é adiado
Duas testemunhas não foram encontradas, e o acusado, Lucas Albo, será ouvido no próximo dia 17
atualizado
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O depoimento de Lucas Albo de Oliveira, acusado de matar o DJ Yago Sik (foto em destaque) após uma festa no Conic, foi adiado nesta quarta-feira (4/10). Até o momento, nove testemunhas participaram de oitivas e outras duas são aguardadas para que o assassino confesso seja interrogado. A defesa insiste em completar a lista de pessoas que teriam presenciado o desentendimento, apesar de o Ministério Público ter aberto mão de ouvir mais declarações.
Os relatos feitos nesta quarta (4) apenas reforçaram a tese do dia do crime. Ao ver a discussão entre Lucas e a ex-namorada, Yago tentou intervir e eles brigaram dentro da festa 5uinto, no dia 2 de julho. O acusado buscou uma arma em casa e esperou o DJ na saída do Conic, onde havia grande aglomeração de pessoas. A vítima foi morta com três tiros.
Na oitiva desta quarta, houve menos momentos de conflito entre a defesa e a promotoria. Mesmo assim, as partes se desentenderam em relação à quantidade de testemunhas a serem ouvidas. O suspeito prestaria depoimento, mas dois homens que estavam presente no momento da briga não foram encontrados. “O senhor insiste em trazer depoentes que não ajudam em nada o seu cliente”, disse o promotor Marcello Oliveira Medeiros, da 4ª Promotoria do Tribunal do Júri.Uma das testemunhas mora no Lago Norte, e o Ministério Público chegou a pedir uma condução coercitiva, mas como já passava das 17h, o juiz decidiu por remarcar a audiência para o próximo dia 17. A outra estaria no Maranhão, e a defesa tentará localizá-la para a oitiva. Caso isso não seja possível, um depoimento será prestado via carta.
Lucas Albo de Oliveira está preso preventivamente no Complexo Penitenciário da Papuda. Ao se entregar à polícia, ele confessou o assassinato.
O Ministério Público pediu a condenação por homicídio triplamente qualificado, com pena de 12 a 30 anos. Os agravantes são motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e perigo comum, já que os disparos foram efetuados no meio de uma multidão. Além disso, o suspeito também foi acusado de lesão corporal contra a ex-namorada e porte de arma de fogo.