metropoles.com

Caixa de Pandora: Justiça nega 15º recurso de Arruda em ação de improbidade

Defesa do ex-governador pediu para ouvir novamente as testemunhas no processo

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Wilson Dias/Agência Brasil
arrudinha
1 de 1 arrudinha - Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A 4ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) negou mais um recurso – o 15º – na ação de improbidade referente à Operação Caixa de Pandora que tramita contra o ex-governador José Roberto Arruda; o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do DF, Domingos Lamóglia; o ex-governador Joaquim Roriz; o jornalista Omézio Pontes; o policial civil Marcelo Toledo Watson; e o delator do esquema de corrupção, Durval Barbosa.

No recurso, a defesa de Arruda pede a reabertura da fase probatória, com reinquirição de testemunhas e interrogatórios dos réus, sob o argumento de que o Ministério Público do DF não juntou ao processo cópia integral do termo da delação premiada de Durval Barbosa.

De acordo com a defesa, a despeito de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que em recurso de ação criminal franqueou aos réus acesso à íntegra da delação, o MP teria juntado ao processo de improbidade apenas parte do conteúdo, contrariando os princípios da ampla defesa e do contraditório.

Sem entrar no mérito do pedido, o desembargador negou provimento ao recurso se posicionando contrário à forma processual escolhida: o agravo de instrumento, um tipo de recurso aceito quando se trata de uma decisão que pode causar lesão grave e de difícil reparação aos réus de uma ação.

Justificativa
Na avaliação do desembargador, “no caso vertente, e como se viu, o agravante pretende a reforma da decisão que, depois de concluída a audiência de instrução e julgamento, decidindo sobre pedido de diligências complementares, formulado em face da intimação das partes para apresentarem alegações finais, deferiu juntada de cópia integral da delação premiada realizada, indeferindo, no entanto, a reabertura da fase probatória. Postos, assim, os exatos limites da decisão em exame, é jurídico proclamar que tal situação, todavia, e com a devida venia, não se amolda a qualquer das hipóteses que o legislador elegeu para admitir, excepcionalmente, o cabimento do agravo de instrumento”.

O magistrado, alegando não se tratar de demanda de provimento jurisdicional de urgência (antecipação de tutela recursal ou concessão de efeito suspensivo), convertou o agravo de instrumento em agravo retido. Cabe recurso da decisão.

A operação Caixa de Pandora foi deflagrada pela Polícia Federal em novembro de 2009, durante o governo de José Roberto Arruda, para investigar a distribuição de recursos ilegais à base aliada do Governo do Distrito Federal. As investigações tiveram como base a delação do então secretário de Relações Institucionais do GDF e ex-delegado da Policia Civil, Durval Barbosa. (Com informações do TJDFT)

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?