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Acusado de extorsão, coronel da PMDF é denunciado pelo MP

Francisco Feitosa vai responder perante a Auditoria Militar por crimes de concussão e associação criminosa

atualizado

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chefe do Departamento de Logística e Finanças da (DLF) da PM, coronel Francisco Feitosa
1 de 1 chefe do Departamento de Logística e Finanças da (DLF) da PM, coronel Francisco Feitosa - Foto: YouTube/Reprodução

A 2ª Promotoria de Justiça Militar e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) ajuizaram denúncias contra os investigados na Operação Mamon. Eles são acusados pelo Ministério Público de integrar esquema criminoso para exigir vantagens indevidas no âmbito do Departamento de Logística e Finanças da Polícia Militar do Distrito Federal (DLF/PMDF).

A investigação do Ministério Público comprovou que empresários que trabalham com manutenção de viaturas da PMDF eram constrangidos a pagar propina para receber pelos serviços prestados. As condutas caracterizam crimes de concussão e associação criminosa.

O então chefe do DLF/PMDF, coronel Francisco Feitosa, preso durante a Operação Mamon, em 14 de novembro, responderá pela denúncia perante a Auditoria Militar do Distrito Federal. O processo contra os civis envolvidos no esquema tramitará na Vara Criminal e do Tribunal do Júri de Águas Claras/DF. O MP segue com as investigações sobre outras empresas que prestam serviços à PMDF e cujos contratos eram de responsabilidade do DLF.

O processo corre em segredo de Justiça. Feitosa é suspeito de exigir propina para a liberação dos valores devidos pela corporação aos serviços prestados por empresários. Após ser preso, ele foi exonerado do cargo pelo governo.

Em janeiro do ano passado, mesmo depois de ser denunciado por crime sexual e embriaguez em horário de trabalho — duas situações que foram alvo de apuração interna e constrangeram a Polícia Militar  —, o militar foi escolhido chefe do Departamento de Logística e Finanças (DLF) do subcomando-geral da corporação.

Ele responde na Justiça por assediar duas mulheres, entre elas, uma sargento da PM. O coronel estava na Polícia Militar há 26 anos. Antes de ser nomeado para o DLF, foi diretor de Execução Orçamentária e Financeira do Departamento de Saúde e Assistência ao Pessoal, do subcomando-geral da corporação.

Com a nova função, ficou responsável por toda a gestão voltada ao aparelhamento e ao pagamento da PMDF. Da compra de viaturas, coletes, rádios e armamentos a obras e reformas de imóveis, tudo sob sua responsabilidade.

 

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