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Acusada de matar casal e jogar corpos em cisterna é condenada

Com um amante, Alessandra Teixeira foi sentenciada por matar a sogra e o marido dela, em 2015

atualizado

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Corpo de Bombeiros/Divulgação
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1 de 1 img-20150819-wa0008 - Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

O Tribunal do Júri de São Sebastião condenou Alessandra Teixeira a 37 anos e 11 meses de reclusão por dois homicídios triplamente qualificados, ocultação dos cadáveres e estelionato. Ela é acusada de participar do assassinato do casal Joaquim Alves da Silva e Maria Lúcia Lopes, em 2015. O cúmplice no crime é Fernando Alves da Silva, respectivamente filho e enteado das vítimas.

O caso, ocorrido na zona rural de São Sebastião, ficou conhecido como o crime da cisterna. De acordo com as investigações da Polícia Civil, em 14 de agosto de 2015, Fernando da Silva e Alessandra Teixeira mataram Joaquim e Maria Lúcia com machadadas. Depois, jogaram os corpos em uma cisterna na propriedade da família.

A motivação do crime seria a descoberta de um relacionamento entre Fernando e Alessandra, que à época era companheira do filho da vítima Maria Lúcia.

A acusada morava com o namorado e o casal de vítimas no terreno da família. Após passar um período preso, Fernando da Silva passou a morar no local também, já que era filho de Joaquim. Lá, começou um relacionamento com a ré.

Por conta da situação, Maria Lúcia primeiro pediu que o filho saísse do local. Depois, expulsou Fernando e Alessandra. Os dois então teriam voltado ao local com intenção de vingança. Primeiro, surpreenderam Joaquim Alves da Silva enquanto ele dormia, desferindo três golpes de machado contra a cabeça. Para esconder o crime, jogaram o corpo dele na cisterna.

Depois, esperaram três horas até que Maria Lúcia voltasse do trabalho. Então a imobilizaram, amordaçaram e a golpearam com o machado na base do pescoço. O corpo dela também foi desovado no mesmo local. Após os crimes, a dupla vendeu eletrodomésticos do casal e fugiu. No entanto, foram capturados três dias depois em Luziânia (GO), no Entorno do DF.

Na denúncia oferecida à Justiça, o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) pediu a condenação dos réus por homicídio triplamente qualificado. Os agravantes seriam motivo torpe, já que o crime foi cometido por desavenças familiares; meio cruel e utilização de recurso que dificultou a defesa das vítimas. A promotoria ainda denunciou a dupla por ocultação de cadáver e estelionato, por conta da venda dos eletrodomésticos das vítimas.

Fernando Alves da Silva já havia sido condenado pelos crimes, em abril deste ano, a 46 anos e seis meses de reclusão. Depois, a pena foi reduzida para 40 anos e dois meses. Com a condenação de Alessandra Teixeira, em julgamento nesta quinta-feira (5/10), ambos os acusados foram considerados culpados pelos delitos. (Com informações do MPDFT)

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