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Justiça condena médicos do Hran que “esqueceram” compressas dentro de paciente

Michele,18 anos, estava grávida do primeiro filho e foi submetida a uma cesariana. Ela morreu dias depois

atualizado

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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) obteve a condenação de três médicos do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) pela morte de uma paciente durante uma cesariana. Segundo a sentença, os profissionais agiram de forma imprudente ao deixarem duas compressas cirúrgicas no interior da mulher.

Em 1º de março de 2013, Michele foi submetida ao procedimento no Hran. Ela tinha 18 anos e estava grávida do primeiro filho. Após receber alta, três dias depois, passou a sentir dores pelo corpo, febre, náuseas e vômitos.

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Na lista de espera por UTI,s nos hospitais públicos há 13 pacientes com suspeita ou confirmação de infecção pelo novo coronavírus
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Ambulatório do Hran

Igo Estrela/Metrópoles
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Na lista de espera por UTI,s nos hospitais públicos há 13 pacientes com suspeita ou confirmação de infecção pelo novo coronavírus

A cirurgia de emergência realizada dias depois revelou as duas compressas “esquecidas” dentro do corpo da mulher durante a cesariana. Michele, no entanto, não resistiu e faleceu devido à ruptura de artéria causada pelo atrito das compressas em seu abdômen.

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