Justiça adia julgamento de Marinésio sobre morte de diarista
De acordo com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), uma nova data ainda não foi marcada
atualizado
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O Tribunal do Júri de Planaltina adiou o julgamento do maníaco Marinésio dos Santos Olinto pelo assassinato da diarista Genir Pereira de Sousa, 47. O crime ocorreu em junho de 2019.
Previsto para iniciar nessa segunda-feira (16/5), a sessão precisou ser cancelada após o juiz entrar de licença médica. De acordo com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), uma nova data ainda não foi marcada.
Segundo as investigações, o cozinheiro estuprou e matou a vítima. Depois, escondeu o cadáver. O Ministério Público do DF (MPDFT) enviou denúncia em outubro de 2020 pedindo condenação por estupro, ocultação de cadáver e homicídio quintuplamente qualificado por se tratar de motivo torpe, devido à condição do sexo feminino (feminicídio), com asfixia, dissimulação e objetivo de ocultar outro crime.
Genir estava em uma parada de ônibus, na DF-250, quando Marinésio se aproximou dela e se ofereceu para transportá-la de carro. A diarista aceitou a ajuda e entrou no veículo. Após o embarque, o criminoso dirigiu por uma estrada de terra, onde estuprou e matou Genir. O corpo foi escondido em uma região de mata, e Marinésio fugiu do local.
Absolvição
Na última semana, a Justiça inocentou Marinésio pela tentativa de estupro contra uma estudante. Janaína Dias Lopes, 25 anos, voltava da escola, em setembro de 2015, quando teria sido abordada pelo agressor. A Justiça decidiu impronunciar o acusado ao julgar inadmissível a acusação por falta de provas e não se convencer da existência do crime.
Vítimas
Marinésio é acusado de outros casos que envolvem feminicídio e violência sexual contra mulheres. Ele já foi condenado pela morte da advogada Letícia Curado a 37 anos de prisão, crime ocorrido em agosto de 2019.
Apontado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como maníaco em série, o cozinheiro foi condenado a 10 anos de prisão pelo estupro de uma adolescente de 17 anos, numa área isolada do Paranoá, em 2018.
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