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Jovens do DF ficam presos em aeroporto na Guatemala: “Sem ver o sol”

Lucas Alves e João Vitor de Sousa, ambos de 25 anos, estão na imigração do país da América Central desde sexta-feira, sem respostas

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1 de 1 lucas-alves-e-joao-vitor-guatemala - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Dois jovens moradores do Distrito Federal estão presos no Aeroporto Internacional La Aurora, na Guatemala (América Central), desde a última sexta-feira (15/11).

O engenheiro de software João Vitor de Sousa e o estudante de análise e desenvolvimento de sistemas Lucas Alves (foto em destaque, da esquerda para a direita), ambos de 25 anos, contam que foram barrados por uma suposta inconsistência nas informações prestadas durante o procedimento de imigração.

Lucas e João Vitor iriam visitar a Guatemala com mais dois amigos. Três deles saíram de Brasília, enquanto o quarto amigo embarcou em João Pessoa (PB), todos na sexta-feira (15/11). Apenas Lucas e João foram barrados e já estão há quatro dias na imigração do país sem perspectiva do que poderá acontecer.

Os jovens questionam o motivo de terem sido barrados ao mesmo tempo em que os outros dois amigos conseguiram ingressar. “A única justificativa que deram para deter a gente foi inconsistência nas informações, o que, para nós, não faz muito sentido. Respondemos as mesmas perguntas, até porque iríamos para os mesmos lugares, fazer os mesmos passeios”, conta Lucas ao Metrópoles.

Lucas alega que o consulado do Brasil na Guatemala se nega a mandá-los de volta para o Brasil porque essa missão seria da companhia aérea. Os jovens, porém, não conseguem contato com a empresa.

Presos em sala

Os rapazes também já tentaram adiantar o voo de volta, marcado para 29 deste mês, sem sucesso. “A gente propôs à imigração comprar novas passagens e voltar ao Brasil. Não tem problema, eu só quero voltar para casa. Ainda assim, eles disseram que não dá, e que a companhia aérea é quem tem que decidir”.

Enquanto isso, os jovens aguardam em uma sala da imigração com outras pessoas com documentação pendente. Segundo Lucas, o local é “completamente insalubre”.

“A gente não pode reclamar de água e comida, mas o resto é completamente insalubre. Estamos em uma sala completamente improvisada, suja, cheia de baratas, os colchões são velhos, não tem ventilação. A gente não vê a luz do sol há dias.

O Metrópoles tentou contato com o Ministério das Relações Exteriores e aguarda retorno.

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