Jovem do DF com câncer raro no osso pede ajuda para tratamento
Pedro Henrique Rodrigues tem câncer ósseo e tratamento indicado não é feito no país. Jovem pede ajuda para arrecadar recursos
atualizado
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O analista de sistemas Pedro Henrique Rodrigues, 22 anos, tinha acabado de se formar quando sua vida mudou completamente. O jovem descobriu, em maio de 2022, que tinha um câncer raro chamado condrossarcoma. A doença é um tumor maligno primário do osso, originado de células cartilaginosas. O tratamento indicado não é feito no Brasil.
O diagnóstico veio depois que Pedro percebeu que tinha um pequeno caroço na lombar. Duas semanas depois, o analista não conseguia mais dormir com dores nas pernas e no caroço que crescia cada dia mais.
“Fui ao médico achando que era um problema no nervo ciático. Fiz uns exames e recebi o resultado: câncer. São dois tumores, um na coluna e outro no ilíaco esquerdo. De lá para cá, fiz todos os tratamentos possíveis. Fiz cirurgia, quimioterapia e radioterapia. São meses sem conseguir andar ou ficar em pé”, explicou Pedro.
Após buscar tratamentos alternativos, Pedro e a família descobririam a protonterapia. O procedimento utiliza prótons, uma partícula, em vez de raio-x (como na radioterapia). De acordo com Pedro, a chance de cura chega a 100%, mas a o método não é oferecido no país.
Agora, o morador de Taguatinga pede ajuda para fazer o tratamento na Espanha. A família do analista criou uma vaquinha online para ajudar a arrecadar recursos. O objetivo é juntar R$ 750 mil até fevereiro. Até a última atualização desta reportagem, Pedro havia arrecadado R$ 12,2 mil.
“Irei buscar realizar o tratamento na Europa. Seria cerca de 90 dias realizando as sessões e consultas. Cheguei a perder a alegria quando descobri, perdi algumas coisas com isso, mas ganhei muita coisa. Deus vem me abençoando até aqui e vou continuar seguindo e buscando meios juntamente a Ele para minha cura”, comentou Pedro.
De acordo com o analista, o tratamento deve ser iniciado o quanto antes. Em menos de dois meses, o tumor cresceu cinco centímetros e Pedro corre risco. O homem continua sem poder andar e internado no Hospital Brasília, no Lago Sul.