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Jovem de 25 anos é encontrada morta em Taguatinga; suspeito fugiu

Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) atendeu ocorrência por volta das 4h30. Suspeito de cometer o crime fugiu do local

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Ilustração com fundo vermelho e desenho de um homem segurando uma mulher pelo rosto para ilustrar a violência doméstica - Metrópoles
1 de 1 Ilustração com fundo vermelho e desenho de um homem segurando uma mulher pelo rosto para ilustrar a violência doméstica - Metrópoles - Foto: Arte/Metrópoles

Uma jovem de 25 anos foi encontrada morta, na madrugada desta quinta-feira (2/3), no Setor de Indústrias Gráficas de Taguatinga Norte. O Metrópoles apurou que a vítima se trata de Letícia Barbosa Mariano.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) informou que a ocorrência foi registrada por volta das 4h30. O suspeito de cometer o crime fugiu do local após o crime.

A 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte) investiga o caso — tratado, inicialmente, como feminicídio, em atendimento a protocolo adotado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desde 2017.

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A violência contra a mulher é qualquer ação ou conduta que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico a ela, tanto no âmbito público como no privado
Esse tipo de agressão pode ocorrer de diferentes formas: física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral
A violência psicológica caracteriza-se por qualquer conduta que cause dano emocional, como chantagem, insulto ou humilhação
Já a violência sexual é aquela em que a vítima é obrigada a manter ou presenciar relação sexual não consensual. O impedimento de uso de métodos contraceptivos e imposição de aborto, matrimônio ou prostituição também são violências desse tipo
A violência patrimonial diz respeito à retenção, subtração, destruição parcial ou total dos bens ou recursos da mulher. Acusação de traição, invasão de propriedade e xingamentos são exemplos de violência moral
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A violência contra a mulher é qualquer ação ou conduta que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico a ela, tanto no âmbito público como no privado

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Esse tipo de agressão pode ocorrer de diferentes formas: física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral

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A violência psicológica caracteriza-se por qualquer conduta que cause dano emocional, como chantagem, insulto ou humilhação

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Já a violência sexual é aquela em que a vítima é obrigada a manter ou presenciar relação sexual não consensual. O impedimento de uso de métodos contraceptivos e imposição de aborto, matrimônio ou prostituição também são violências desse tipo

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A violência patrimonial diz respeito à retenção, subtração, destruição parcial ou total dos bens ou recursos da mulher. Acusação de traição, invasão de propriedade e xingamentos são exemplos de violência moral

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A violência pode ocorrer no âmbito doméstico, familiar e em qualquer relação íntima de afeto. Toda mulher que seja vítima de agressão deve ser protegida pela lei

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Segundo a Secretaria da Mulher, a cada 2 segundos uma mulher é vítima de violência no Brasil. A pasta orienta que ameaças, violência, abuso sexual e confinamento devem ser denunciados

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A denúncia de violência contra a mulher pode ser feita pelo 190 da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), na Central de Atendimento da Mulher pelo 180 ou na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que funciona 24 horas

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O aplicativo Proteja-se também é um meio de denúncia. Nele, a pessoa poderá ser atendida por meio de um chat ou em libras. É possível incluir fotos e vídeos à denúncia

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A Campanha Sinal Vermelho é outra forma de denunciar uma situação de violência sem precisar usar palavras. A vítima pode ir a uma farmácia ou supermercado participante da ação e mostrar um X vermelho desenhado em uma das suas mãos ou em um papel

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Representantes ou entidades representativas de farmácias, condomínios, supermercados e hotéis em todo DF que quiserem aderir à campanha devem enviar um e-mail para sinalvermelho@mulher.df.gov.br

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Os centros especializados de Atendimento às Mulheres (Ceams) oferecem acolhimento e acompanhamento multidisciplinar. Os serviços podem ser solicitados por meio de cadastro no Agenda DF

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Homem que jogou água fervente na própria irmã é preso em Manaus

Agência Brasília
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A campanha Mulher, Você não Está Só foi criada para atendimento, acolhimento e proteção às mulheres em situação de violência que pode ter sido consequência, ou simplesmente agravada, pelo isolamento resultante da pandemia. Basta ligar para 61 994-150-635

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Outros casos em 2023

O início de ano traz números alarmantes sobre a violência contra mulheres do Distrito Federal, em comparação ao ano passado. Somente na primeira semana de 2023, a capital do país registrou dois casos — a mesma quantidade de feminicídios que todo janeiro de 2022, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF).

Nas duas ocorrências de 2023, as vítimas tiveram suas vidas encerradas friamente ao serem enforcadas pelos companheiros. Na madrugada do dia 1º de janeiro, Fernanda Letícia da Silva, 27 anos, foi asfixiada pelo namorado, Maxwel Lucas Rômulo Pereira de Oliveira, 32, na QNP 17, em Ceilândia.

Por volta das 21h, eles se encontraram na casa de Maxwel. Lá, Fernanda o convidou para comemorar a virada do ano. No entanto, o namorado não aceitou e falou para a mulher ficar em casa. O comentário levou a uma discussão e, em seguida, a agressões físicas entre o casal.

O namorado relatou que Fernanda teria pegado uma faca e o atingido no pescoço e no rosto. Ele tomou o objeto, disse que “apertou o pescoço” da vítima e a matou. Maxwel Lucas se apresentou à 23ª Delegacia de Polícia (Ceilândia) acompanhado de um advogado. O investigado narrou os fatos e, após os procedimentos legais, foi levado para a carceragem da PCDF.

A segunda vítima é a cabeleireira Mirian Alves Nunes, 26, assassinada na no segundo dia do ano, ao ser enforcada pelo marido, André Muniz, 52, dentro de casa, em Ceilândia. Mirian deixou duas filhas, de 8 e 6 anos, além de uma recém-nascida de 1 mês, fruto do relacionamento com André e que presenciou o feminicídio.

Irmã de Mirian, Márcia Alves dos Santos, 31, contou que a cabeleireira não entrava em contato com a família havia alguns meses. “Ela saiu de casa muito jovem, para viver a vida que ela escolheu. Não imaginávamos que acabaria assim, com tanta violência. Queremos que o assassino pague pelo que fez”, cobra.

As duas filhas mais novas da vítima estão sob cuidados da família materna. A mais velha ficou com os parentes de André Muniz. “Eu gostaria muito de pedir ajuda para as filhas da minha irmã, pois uma delas está sem nada de roupas, porque ficou na casa do assassino, e não podemos ir buscar”, relata Márcia.

O autor se entregou à polícia dois dias depois do crime. O casal estava junto havia quase um ano, e Mirian tinha denunciado o companheiro por outras agressões. Em novembro de 2022, ele chegou a cortar os cabelos da vítima, após uma discussão motivada por ciúmes. Durante a gravidez, André violentou Mirian sexualmente, após ela dizer que iria embora de casa.

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