Jovem de 25 anos teria apontado arma para PMs antes de ser morto no DF
Ele e um comparsa roubaram o carro e um celular de duas mulheres na região. O suspeito baleado teria resistido às ordens dos PMs
atualizado
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Pedro Lucas Rodrigues Menezes, 25 anos, morto na noite desse sábado (25/2), no Setor Oeste do Gama, foi alvejado por policiais militares do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam), após apontar uma arma para a equipe e resistir à prisão. Ele e um comparsa, de 21 anos, haviam roubado um carro na região e tentaram fugir da abordagem policial.
O veículo em que a dupla estava havia sido roubado de duas mulheres, na porta de uma distribuidora de bebidas, no Setor Sul do Gama. Os criminosos teriam apontado a arma para as vítimas e, também, levado os celulares delas.
Após serem comunicados sobre o assalto, os policiais iniciaram patrulhamento na região e visualizaram o carro roubado, um Fiat Argo vermelho na Avenida Contorno. Nesse momento, iniciaram o acompanhamento dos criminosos.
Em seguida, o assaltante que dirigia o veículo perdeu o controle do automóvel e atravessou o canteiro central da pista, em frente à feira do Setor Oeste. Dois pneus do veículo estouraram no momento do acidente.
A equipe da Rotam, então, abordou os dois ocupantes do automóvel. O motorista se entregou e desceu do carro, mas o comparsa não obedeceu às ordens dos policiais, apontou um revólver calibre 32 para eles e acabou alvejado pelos policiais.
O socorro do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) prestou atendimento ao jovem, identificado como Pedro Lucas Rodrigues Menezes, mas o suspeito morreu no local.
Alegações
A ocorrência foi registrada na 20ª Delegacia de Polícia (Gama). Na unidade policial o suspeito que se entregou disse que, no momento da fuga, o comparsa afirmou não pretender se entregar aos PMs.
A arma apreendida com o criminoso assassinado tinha cinco projéteis. Com ele os policiais militares encontraram, ainda, uma porção de maconha.
Os dois assaltantes eram amigos de infância. O comparsa de Pedro Lucas teria aceitado praticar o roubo, a convite do colega, porque estava desempregado e queria ajudar a família.
O segundo suspeito disse ser dono da arma do comparsa por medo dos policiais e alegou que, na hora do roubo, só teria entrado no carro e dirigido durante a fuga.