Corpo de musicista desaparecida é encontrado no Lago Paranoá
Família e amigos a procuravam desde a noite de quinta-feira (15/6). A polícia investiga o que ocorreu com a jovem de 22 anos
atualizado
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O corpo de uma jovem de 22 anos foi encontrado na manhã deste sábado (17/6), no Lago Paranoá, próximo à Orla da Ponte JK, em frente a Mormaii Surf Bar. Ela estava a 30 metros da margem e a cerca de 12 metros de profundidade.
Jéssica Tavares dos Santos Cruz desapareceu na madrugada da última quinta-feira (15), quando teria saído do Riacho Fundo para o Lago Sul. Segundo informações de colegas, o carro da jovem, que é musicista, foi encontrado estacionado perto de restaurantes às margens do Paranoá. Imagens de câmeras de segurança mostram ela caminhando na região.
Após receber a informação, a família acionou os bombeiros. As buscas no lago começaram às 13h45 de sexta (16). As circunstâncias da morte da jovem não foram esclarecidas e o caso está sendo investigado pela 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul).
Na tarde de sexta, as buscas duraram cerca de cinco horas, até serem encerradas com o cair da noite. Foram retomadas às 6h15 deste sábado, quando foi localizado o corpo da jovem.
Os amigos contaram ao Metrópoles que Jessica havia trancado o curso música na Universidade de Brasília (UnB) e estava se dedicando a projetos na igreja Sara Nossa Terra, no Sudoeste. A jovem era apaixonada pelo saxofone e morava em Ceilândia.
Segundo informações da Polícia Civil, a vítima havia chegado ao local sozinha. A prima de Jéssica, a publicitária Silvia dos Santos, 22, disse que os familiares estão muito abalados com a notícia. “Ela sabia nadar e não costumava ir sozinha ao lago para tomar banho. Ainda é um mistério o que ocorreu. Parece que a ficha ainda não caiu”, comentou.
Silvia contou que as roupas e os pertences da prima foram encontrados na beira do Lago, onde provavelmente ela teria deixado para entrar na água. “Ela estava com um short e uma blusa preta que usava para tomar banho. A Jéssica nunca tinha relatado problema com os pais. Não tinha motivo para ela tentar contra a vida. Agora, ficaremos com uma angústia até acharmos uma resposta”, acrescentou.
Assista ao vídeo:
A corporação registrou 27 afogamentos no Distrito Federal em 2017. Dezenove foram no Lago Paranoá e 15 resultaram em morte. No ano passado, a corporação contabilizou 68 afogamentos e 19 mortes.