metropoles.com

Jovem condenado por estupro no DF é soldado do Exército nos EUA

Lucas Carvalho Rollo é acusado de abusar uma criança de 6 anos em Vicente Pires. O rapaz está na lista da Interpol

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Facebook
Lucas Rollo
1 de 1 Lucas Rollo - Foto: Reprodução/Facebook

Condenado a 9 anos e 4 meses de prisão por estupro de vulnerável no Distrito Federal, Lucas Carvalho Rollo, 24 anos, vive nos Estados Unidos. Lá, é soldado do Exército americano e aparenta levar uma vida normal. Enquanto o jovem desfruta de sua liberdade, a família da vítima aguarda justiça pelo crime cometido em 2014.

As informações foram reveladas pelo Jornal de Brasília na manhã desta quinta-feira (26/7). Nas redes sociais, o rapaz se apresenta como soldado do Exército americano e posta fotos uniformizado. Além disso, gosta de festas de música eletrônica e compartilha a sua rotina na internet.

O mandado de prisão contra Lucas foi expedido em agosto do ano passado. O suspeito nasceu em Florianópolis (SC), mas possui cidadania americana por ser filho adotivo de uma brasileira com um homem nascido nos Estados Unidos.

Em 2013, de acordo com a reportagem do JBr, o jovem passou a viver na casa de um familiar dos pais adotivos no Distrito Federal. Na residência em Vicente Pires, atacou uma criança que tinha apenas 6 anos. O acusado estava com 20 anos na ocasião.

Segundo relato da mãe da menina, ninguém desconfiava de nada. No começo, tudo parecia normal, entretanto, no dia 2 de fevereiro de 2014, um comportamento estranho da criança chamou a atenção do pai. A pequena relatou que estava sangrando porque Lucas havia passado um gel nas partes íntimas dela.

O caso foi registrado na 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires). Ao longo da investigação criminal, os peritos analisaram o short, a calcinha e a camiseta da vítima, além do lençol do quarto. Os técnicos constataram nas amostras a presença do sangue, líquido seminal (parte do sêmen sem espermatozoides) e material genético de Lucas. Exame de corpo de delito concluiu que o hímen da menina não foi rompido.

Ainda segundo o jornal, o rapaz chegou a ser preso. Porém, conseguiu habeas corpus para responder ao processo em liberdade. A advogada de Lucas na época, Cláudia Tereza, conta que o cliente foi absolvido em primeira instância pela 2ª Vara Criminal de Taguatinga. Assim, recuperou o passaporte e deixou o Brasil. Todavia, o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) recorreu da decisão e o acusado foi condenado em segunda instância ainda em 2016.

O caso foi dado como encerrado na Justiça e iniciou-se o processo de execução da pena. Em 1º de setembro passado, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) solicitou a inclusão do nome de Lucas na lista de difusão vermelha da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal). O nome do condenado já está na relação de procurados e pode ser acessado publicamente. O rapaz é considerado foragido.

 

Reprodução/Site da Interpol

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?