Jovem assassinada por companheiro em São Paulo é enterrada no DF
Stephanie da Silva, 19 anos, morreu após levar um disparo na região do pescoço. Suspeito chegou a fugir, mas foi preso pela Polícia Civil
atualizado
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Foi enterrada nesta terça-feira (12/11/2019) a jovem Stephanie da Silva, 19 anos, assassinada pelo companheiro em Osasco (SP), no último domingo (10/11/2019). A garota foi sepultada no Cemitério de Taguatinga. O crime é tratado como feminicídio.
A Polícia Civil de São Paulo afirma que a jovem morreu após receber um tiro no pescoço. O principal suspeito do crime é o seu namorado, identificado como Genário Junior de Andrade, 21 anos, com quem a vítima morava.
Ele era considerado foragido até a tarde desta terça-feira (12/11/2019), quando foi localizado pelos investigadores. Após o disparo, o suspeito teria procurado vizinhos da rua onde mora, pedindo socorro.
Aos moradores da região, o preso disse que a jovem havia tentado suicídio, hipótese descartada pelos investigadores. Stephanie chegou a ser socorrida em uma unidade de pronto atendimento (UPA) próxima ao local do crime, mas não resistiu.
Neste 2019, o Metrópoles inicia um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.
O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país. Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.