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Jornalista Oswaldo Eustáquio é transferido para Hospital de Apoio do DF

Defesa do jornalista confirmou a informação ao Metrópoles no início da tarde desta quarta-feira (6/1). Transferência ocorreu ao meio-dia

atualizado

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Oswaldo Eustáquio
1 de 1 Oswaldo Eustáquio - Foto: Material Cedido ao Metrópoles

O jornalista Oswaldo Eustáquio, preso e sob custódia da polícia enquanto esteve internado no Hospital Regional do Paranoá após ter sofrido uma queda e lesionar a coluna, foi transferido, no início da tarde desta quarta-feira (6/1), para o Hospital de Apoio de Brasília.

A informação foi confirmada ao Metrópoles pelo advogado de Oswaldo, Ricardo Freire Vasconcellos.

De acordo com a defesa, a transferência ocorreu por volta das 12h de hoje. Em 30 de dezembro, o advogado havia solicitado a mudança ao alegar que o estado de saúde de Eustáquio é delicado e necessita de melhores condições de atendimento.

“Agora, esperamos posição do Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele não tenha nenhuma dificuldade no tratamento. Aguardamos a revogação ou a conversão da prisão. Ele está preso preventivamente há 20 dias”, alegou Freire.

O repórter mantém um site de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

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Oswaldo Eustáquio quer ser senador pelo PMN de São Paulo e admite apoiar Bolsonaro ainda que não tenha apoio formal dele
Oswaldo Eustáquio
Nise Yamaguchi foi a médica cotada para assumir o Ministério da Saúde
Oswaldo Eustáquio é alvo de investigações sobre atos antidemocráticos
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Oswaldo Eustáquio foi preso em 17 de novembro por desrespeitar ordem do STF

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Oswaldo Eustáquio quer ser senador pelo PMN de São Paulo e admite apoiar Bolsonaro ainda que não tenha apoio formal dele

Ascom/ Oswaldo Eustáquio
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Oswaldo Eustáquio

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Nise Yamaguchi foi a médica cotada para assumir o Ministério da Saúde

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Oswaldo Eustáquio é alvo de investigações sobre atos antidemocráticos

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Internação

Em 28 de dezembro, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) autorizou que o jornalista tivesse acompanhamento médico especial enquanto permanecesse no Hospital Regional do Paranoá. De acordo com a decisão, as médicas Nise Yamaguchi e Maria Emília Gadelha Serra ganharam acesso à unidade de saúde para tratar do jornalista.

“A juntada aos autos do termo de consentimento informado do paciente indica a observância da autonomia do paciente e sua compreensão do objetivo da ação e consequências pertinentes à ozonioterapia proposta. Por todo o exposto, com fundamento no artigo 43 da LEP, autorizo o acesso imediato das médicas Nise Hitomi Yamaguchi e Maria Emília Gadelha Serra e da enfermeira Karol Jota Barbosa ao paciente Oswaldo Eustáquio Filho, para a finalidade específica de ministração do tratamento ora proposto (ozonioterapia e ministração endovenosa de vitaminas)”, determinou o TJDFT.

A doutora Yamaguchi teve o nome cotado para assumir o Ministério da Saúde, após Henrique Mandetta deixar a pasta. Mas o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) optou por Nelson Teich. Poucos meses depois, Teich foi substituído pelo atual ministro, Eduardo Pazuello.

STF

Oswaldo Eustáquio cumpria prisão domiciliar, mas foi levado ao Complexo Penitenciário da Papuda ao desobedecer uma das restrições impostas. A prisão preventiva foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Eustáquio é investigado desde junho no inquérito que apura o financiamento e a organização de atos antidemocráticos. Durante os protestos, manifestantes foram às ruas com pautas inconstitucionais, como fechamento do Congresso e do Supremo.

O descumprimento da restrição judicial teria ocorrido ao participar de uma audiência com a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, mesmo sem autorização.

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