Jornalista do DF, Edson Luiz, o Edinho, morre aos 60 anos
O jornalista estava internado no Hospital Santa Luzia, há um mês, com problemas no fígado e nos rins. Também testou positivo para a Covid-19
atualizado
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Morreu, nesta quinta-feira (8/10), o jornalista Edson Luiz, 60 anos, carinhosamente tratado pelos amigos e familiares como Edinho.
O jornalista estava internado no Hospital Santa Luzia, há cerca de um mês, com problemas no fígado e nos rins. Na unidade de saúde, Edinho testou positivo para a Covid-19, o que agravou seu quadro de saúde.
Nessa quarta-feira (7/10), ele sofreu um infarto e, com o colapso de órgãos vitais, o jornalista não resistiu. Ele deixou uma filha.
No Distrito Federal, o profissional atuou em redações como O Estadão, O Globo e Correio Braziliense, entre outros veículos, em coberturas memoráveis, há mais de 30 anos.
A única filha do jornalista, a publicitária Diana Tavares, 31, disse que o corpo do pai será velado às 12h, na Capela 1 do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, nesta sexta-feira (9/10). O cortejo sai às 14h, e o sepultamento será às 14h30.
“Ele teve complicações infecciosas. A Covid-19 estava tratada. Foi um mês de muita luta, e eu pude cuidar dele. Estou arrasada. Ele é muito importante para mim. Tenho orgulho de ser filha do Edinho. Ele era uma pessoa muito admirada por todos e um pai que sempre me incentivou e me ensinou a ser uma pessoa do bem”, ressaltou.
Homenagens
Em uma postagem nas redes sociais, o colega e amigo Áureo Germano definiu a imagem que Edinho vai deixar em todos que o conheceram: “Homem generoso, jornalista de primeira, companheiro e grande pai. Que Deus lhe conceda uma boa passagem.”
O fotógrafo Orlando Brito, também parceiro de profissão de Edinho, lamentou a perda. “Era um jornalista completo. Tanto como repórter ou como assessor. Muito admirado pelos colegas. Ele era muito capacitado e conhecia muito sobre temas como polícia, índios e meio ambiente. É uma perda enorme para o jornalismo nacional”, afirmou.
Jailton de Carvalho, companheiro de profissão do jornalista há mais de 20 anos, classificou-o como generoso, competente e pai zeloso. “Sabíamos que a situação nos últimos dias não era boa e que o desfecho poderia ser o pior. Estamos todos muito chocados com a notícia da morte. Ele era o tipo de jornalista sempre disponível. O repórter que dividia o telefone da fonte com o concorrente e não tinha nenhum problema ou constrangimento em ajudar um companheiro. Um cara cheio de energia e vitalidade. Nós participamos de muitas coberturas de grandes casos juntos. Tinha uma paixão absoluta pela filha e nos deixou dessa maneira repentina”, lamentou.
O professor François René disse ao Metrópoles que perdeu um irmão. “Sempre solidário, assim era Edinho. Profissional experiente, que, reiteradamente, dava uma força aos mais novos. Tão altruísta e generoso, que deve estar agora no céu, assessorando Nossa Senhora.”