João Miguel sumiu em 30/8, mas morreu entre terça (10/9) e sexta (13)
João Miguel desapareceu em 30 de agosto e teve o corpo encontrado nesta sexta-feira (13/9). Morte ocorreu nas últimas 72h
atualizado
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João Miguel, 10 anos, o menino que estava desaparecido desde 30 de agosto, foi morto em algum momento entre terça-feira (10/9) e esta sexta-feira (13/9) – quando o corpo foi encontrado -, segundo as investigações da 8ª Delegacia de Polícia (SIA). O cadáver estava em uma área de mata no setor Lúcio Costa, em frente ao viaduto que dá acesso ao Guará I, próximo ao local em que João morava com a família, em uma fossa de, pelo menos, 1,5 metro de profundidade.
A causa da morte e as circunstâncias ainda não foram confirmadas em razão do avançado estado de decomposição do corpo, mas a Polícia Civil do D (PCDF) o encontrou com as mãos amarradas e um tecido em volta do pescoço, o que levanta a possibilidade da criança ter sido asfixiada.
A titular do inquérito policial ressaltou que não descarta nenhuma linha de investigação, inclusive o de crime motivado por vingança entre familiares: “A gente está abrindo todas as linhas de investigação porque é uma criança de 10 anos; se é alguma retaliação a familiar ou se é algo contra o próprio menor”, disse a chefe da 8ª DP (SIA), Bruna Eiras.
“Ele estava com as mãos amarradas e uma veste enrolada no pescoço. Tem muita coisa a ser investigada. Ele sumiu no dia 30 e foi morto nos últimos três dias. Então, a gente tem que verificar onde ele estava nesse lapso temporal”, complementou a delegada.
No dia em que desapareceu, Miguel usava um short estampado azul, camiseta cor laranja e estava em uma bicicleta pequena, de cor azul. João Miguel tem uma cicatriz no lábio superior. Não há câmeras de segurança perto do local onde estava.
O último momento em que foi visto pela família foi brincando por volta das 18h. Relatos de vizinhos também indicam que ele foi fazer compras em um mercado, por volta das 21 horas.
Ligação anônima
Dias depois de João Miguel, 10 anos, desaparecer, a família recebeu uma ligação que soava como dica. “Podem ir até as bocas de bueiro onde vocês moram que o Miguel vai estar lá dentro”, teria dito a pessoa na ligação.
A tia dele, Rafaela Santos, contou ao Metrópoles, os dias de angústia que a família viveu. “Não temos nem ideia do que pode ter acontecido. A gente recebeu uma ligação anônima, com alguém falando: ‘Podem ir até as bocas de bueiro onde vocês moram que o Miguel vai estar lá dentro’. Nós procuramos na região onde a gente mora, mas não chegamos a vir até aqui onde a polícia encontrou esse corpo hoje”, disse.