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Jiu-jítsu: pentacampeã dá aula a 60 crianças carentes no Sol Nascente

Três vezes por semana, pentacampeã Welma Moreira dá aula de jiu-jítsu gratuitamente no projeto social Indo à Luta, para crianças carentes

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mulher negra com quimono azil segurando um troféu de campeonato de jiu-jitsu
1 de 1 mulher negra com quimono azil segurando um troféu de campeonato de jiu-jitsu - Foto: Reprodução

Joia do tatame brasiliense, a pentacampeã brasileira e bicampeã sul-americana em jiu-jítsu Welma Moreira, 21 anos, leva a experiência das lutas para 60 crianças e adolescentes no Sol Nascente.

Três vezes por semana, ela dá aula gratuitamente no projeto social Indo à Luta, que permite que os jovens da maior favela do país tenham acesso à modalidade esportiva.

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Atleta dá aula a 60 crianças e adolescentes na semana
Três vezes na semana, a campeã dá aulas de jiu-jitsu
Welma foi formada com programas sociais e hoje a comunidade
Welma vai representar o DF em um dos torneios mais importantes do país
Bicampeã sul-americana em jiu-jitsu, Welma Moreira coleciona medalhas
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Estrutura foi fundamental para Welma continuar a treinar

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Atleta dá aula a 60 crianças e adolescentes na semana

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Três vezes na semana, a campeã dá aulas de jiu-jitsu

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Welma foi formada com programas sociais e hoje a comunidade

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Welma vai representar o DF em um dos torneios mais importantes do país

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Bicampeã sul-americana em jiu-jitsu, Welma Moreira coleciona medalhas

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“Em média, a mensalidade de jiu-jítsu é R$ 150; o quimono, R$ 400. É um esporte que tem custos”, detalha a atleta. A medalhista é prova-viva de que o projeto social faz diferença na vida das pessoas. “Eu amava o esporte, mas não tinha recursos para continuar, então o projeto me ajudou e hoje eu consigo viver do jiu-jítsu.

Welma cresceu no Setor O, em Ceilândia. Em 2015, aos 12 anos, conheceu o esporte. “Eu era muito tímida, deprimida. Comecei no esporte e me encontrei. Hoje eu sou uma pessoa completamente diferente pelo jiu-jítsu”. Após três anos praticando a modalidade, Welma ouviu que não teria condições financeiras de continuar a estudar.

Sabendo dessa situação, o instrutor da jovem no jiu-jítsu convidou Welma para ser sua assistente em aulas e também participar do projeto social como aluna. “Ali eu teria como treinar, quimono, recurso para inscrever nas competições”, comenta.

O projeto foi fundamental para a carreira de Welma, que, em setembro, vai representar o Distrito Federal em um dos maiores torneios do país, o BJJ Star. São oito competidores lutando pelo título e pelo prêmio de R$ 100 mil.

“Ensinar esses meninos é uma oportunidade de fazer para outras crianças o que eu tive na vida”, conta.

O projeto oferece apoio e amparo a jovens de 6 a 17 anos que estejam em situação de vulnerabilidade. Para participar, é preciso ir ao endereço do projeto (SH Sol Nascente 151 conjunto B, 27 – Ceilândia Brasília) com documentos da criança e do responsável.

Welma está abrindo pela primeira vez uma turma para adultos queiram participar às 12 horas nas segundas, quartas e sextas-feiras. Em casos de dúvidas, pode entrar em contato com a equipe pelo instagram.

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