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Irmãos esperam exame de compatibilidade por transplante: “Pouco tempo”

Carla Danubia Lima, 38 anos, sofre de mielofibrose grave e precisa de transplante urgente. A expectativa é de que o irmão seja o doador

atualizado

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Moradora do DF espera por transplante de medula óssea
1 de 1 Moradora do DF espera por transplante de medula óssea - Foto: Arquivo pessoal

Sonhando com vida nova, Carla Danubia Ribeiro da Costa Lima, 38 anos, aguarda por um transplante de medula óssea. A mulher sofre de mielofibrose, tipo raro de câncer que afeta as células responsáveis pela produção de sangue, e o caso é considerado gravíssimo. O doador será o irmão de Carla, Edgar Pascoal de Lima Neto, 41, mas os dois não conseguiram finalizar os exames de compatibilidade para a doação.

Ambos passaram por uma bateria de exames durante este ano para descobrir se são 100% compatíveis. Na segunda fase dos testes, o Laboratório de Imunologia dos Transplantes da Fundação Hemocentro de Brasília deu prazo de 21 dias para o resultado, mas, após dois meses, Carla ainda não tem a resposta.

“Precisamos do resultado dessa compatibilidade para fazer o transplante. Se o resultado for negativo, vou precisar encontrar um novo doador. Nesse momento a ansiedade toma conta. Tenho pouco tempo, meu caso é de risco”, pontua Carla.

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Irmão de Carla, Edgar Pascoal de Lima Neto, 41, é o possível doador
Carla sofre de mielofibrose
Carla tem um filho de 7 anos
Caso é grave e solicitação de transplante é urgente
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Irmãos esperam resultado da compatibilidade

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A moradora de Sobradinho conta que o Hemocentro não tem previsão para entregar os resultados. Enquanto isso, a espera é dolorosa “Sinto muito cansaço, sem conseguir andar, e muita dor nas pernas. Passei por várias transfusões sanguíneas, estou com anemia alta, e isso também prejudica no procedimento do transplante. A cada dia que passa, sinto que estou perdendo a chance”, lamenta.

Carla é mãe de um menino de 7 anos e sonha com a recuperação total para vê-lo crescer. Devido à urgência do caso, o transplante foi solicitado pelo médico em setembro, e a corrida pela compatibilidade começou logo em seguida.

Para a paciente, o Hemocentro informou que os exames serão encaminhados para um laboratório em São Paulo.

“A coleta do exame foi realizada em outubro e, até hoje, não saíram todos os resultados por falta desse reagente; por esse motivo, os exames estão sendo encaminhados para outro estado. Fico aqui de coração apertado, mas sem poder fazer muita coisa”, ressalta.

O que diz o Hemocentro

Ao Metrópoles o Hemocentro ressalta que a metodologia utilizada para identificar doadores voluntários de medula óssea foi alterada em junho de 2021 pelo Ministério da Saúde com vigência imediata, sem dar prazo para adequação.

Antes da atualização, o procedimento adotado consistia em realizar exames da 1ª fase por meio de tipificação em baixa resolução e, para testes de 2ª fase, tipificação em alta resolução.

Veja a nota:

“Com as novas portarias, todos os laboratórios que realizam exames de 1ª e 2ª fase para transplante de medula óssea – como o Laboratório de Imunologia dos Transplantes da Fundação Hemocentro de Brasília – têm de executá-los por meio de teste molecular de alta resolução (NGS). A tipificação para doadores aparentados e receptores de medula óssea também será feito dessa forma.

Os testes em alta resolução exigem aquisição de equipamentos e insumos e capacitação da equipe. O processo licitatório para contratação da metodologia exigida pelo Ministério da Saúde está em andamento, e a perspectiva é tê-la implantada em 2022.

Enquanto o Hemocentro de Brasília não possui a nova metodologia, as amostras serão enviadas a laboratórios de apoio”. 

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