IPCA-15: frutas e laticínios são itens com maior alta em agosto no DF
Novamente, o leite longa vida aparece como vilão para o bolso dos brasilienses. Veja a lista dos 10 itens com a maior alta, segundo o IBGE
atualizado
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), conhecido como prévia da inflação, apresentou queda de 1,09% em agosto, em Brasília, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (24/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, apesar da queda geral, alguns itens tiveram alta de preços significativa.
Novamente, o leite longa vida aparece como vilão para o bolso dos brasilienses com uma alta de 16,67%. O produto vendido em caixinha ficou atrás apenas da melancia, item que está no topo do ranking, com aumento de 22,28% em agosto.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas o setor de transportes registrou queda no DF neste mês (de 7,28%). Confira abaixo a lista dos 10 itens com maior alta em agosto:
- Melancia (22,28%)
- Leite longa vida (16,67%)
- Banana d’água (15,55%)
- Leites e derivados (11,01%)
- Cebola (10,08%)
- Uva (8,26%)
- Laranja pera (7,73%)
- Queijo (7,55%)
- Mamão (7,29%)
- Melão (6,93%)
Variação em 12 meses
Apesar do resultado de agosto, no ano, o IPCA-15 de Brasília acumula alta de 4,25%. Em 12 meses, o aumento foi de 8,95%.
O maior vilão dos últimos 12 meses foi a cebola, que teve aumento de 155,89% no preço. Em segundo lugar, está a passagem aérea, com alta de 112,80%.
Veja a lista dos 10 itens com maior alta em 12 meses:
- Cebola (155,89%);
- Passagem aérea (112,80%);
- Melão (107,56%);
- Mamão (98,86%);
- Melancia (85,49%);
- Leite longa vida (67,06%);
- Café moído (56,71%);
- Óleo diesel (55,61%);
- Banana prata (53,28%);
- Banana d’água (49,03%).
O IPCA-15 é a prévia do IPCA, considerado a inflação oficial do país. Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados entre 14 de julho e 12 de agosto de 2022 (referência) e comparados aos vigentes entre 14 de junho e 13 de julho de 2022 (base).
O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.