Iolando defende bolsonaristas em frente ao QG do Exército. “Legítimos”

O deputado distrital reeleito Iolando Almeida (MDB) participou, nesta terça-feira (22/11), do Metrópoles Entrevista. Durante cerca de 30 minutos, o parlamentar falou sobre projetos, anunciou obras e defendeu os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que estão acampados em frente ao Quartel-General do Exército por não aceitarem a eleição de Lula (PT) como próximo chefe da Nação.

Segundo Iolando, as manifestações são “legítimas”. “Apoio o movimento, estive presente e continuo acreditando que algo vai acontecer”, disse.

Há 32 anos como membro da Igreja Assembleia de Deus, o deputado afirmou que apoiou a reeleição de Bolsonaro por concordar com os ideais defendidos pelo presidente. “Temos como princípios a defesa da família; somos contra a ideologia de gênero, o aborto. São pautas do nosso interesse e, se tem um presidente que defende essa pauta, estamos alinhados com ele”.

Veja a entrevista completa:

Obras

O parlamentar também falou sobre futuras obras para a região de Brazlândia. “Saiu, dia 11 [de novembro] a licitação da duplicação da BR 080.  Fizemos um convenio com o Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] e conseguimos um trecho de 40km da duplicação dessa via”, anunciou.

Também haverá ampliação e reforma no Hospital de Brazlândia. “Foram 5 anos de espera. Só a tramitação do processo na Novacap demorou 4 anos. O governador comprou a causa e será  um investimento de R$ 21 milhões. Teremos varias necessidades contempladas”.

Presidência da CLDF

Iolando é um dos nomes cotados para assumir a presidência da Câmara Legislativa do DF (CLDF) durante os próximos dois anos. Questionado sobre a decisão de se colocar na disputa, ele afirmou que conversou com colegas e apoiadores antes.

“Estou há 4 anos deputado, estou na mesa diretora e fui reeleito para a mesa diretora. Temos um bom relacionamento com todos os deputados, conhecimento do regimento interno da Casa. Eu, como o mais votado do MDB, conversei com Ibaneis e com amigos para saber se havia alguma objeção ao meu nome. Não havia então lancei meu nome”.

“Mantenho minha candidatura”, reforçou. Porém, ele defendeu que, independentemente de quem seja eleito, a intenção é dar continuidade ao que tem sido feito. “Não teremos divergência. O que a gente quer é continuar o trabalho”.