Investigado pela Falso Negativo é exonerado do Laboratório Central do DF
Jorge Antônio Chamon Júnior é um dos alvos da operação do MPDFT e está preso com outros integrantes da cúpula da Secretaria de Saúde
atualizado
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Um dos investigados pela Operação Falso Negativo pediu a exoneração do cargo. A saída de Jorge Antônio Chamon Júnior (foto em destaque) foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal de quarta-feira (3/9). Ele era diretor do Laboratório Central de Saúde Pública da capital federal.
Em seu lugar, interinamente, foi nomeada Grasiela Araújo da Silva, sem acumular vencimento, de acordo com a publicação. A exoneração de Chamon começa a contar a partir de 25 de agosto.
Confira os alvos da operação:
A data de 25 de agosto é a da Operação Falso Negativo. Naquele dia, a ação do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) envolveu o então secretário de Saúde, Francisco Araújo, Jorge Chamon e outros quatro integrantes do alto escalão da pasta: Ricardo Tavares Mendes, ex-secretário adjunto de Assistência à Saúde; Eduardo Hage Carmo, subsecretário de Vigilância à Saúde; Eduardo Seara Machado Pojo do Rego, secretário adjunto de Gestão em Saúde; Iohan Andrade Struck, subsecretário de Administração Geral da Secretaria de Saúde do DF; e Ramon Santana Lopes Azevedo, assessor especial da Secretaria de Saúde.
Deles, somente Hage conseguiu habeas corpus e está livre. Iohan Struck ainda não se entregou à polícia, justificando estar doente.
O trabalho apura o superfaturamento de R$ 30 milhões em cima de contratos que somam R$ 73 milhões na compra de testes para detecção da Covid-19 pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Todos os alvos da operação foram afastados, de acordo com edição extra do DODF do próprio dia 25 de agosto.