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Interpol: quem são os brasilienses na lista dos criminosos mais procurados do mundo

Brasilienses estão na lista Interpol para que todos os países se esforcem a fim de localizar e deter criminosos internacionais

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1 de 1 Interpol: quem são os brasilienses na lista dos criminosos mais procurados do mund - Foto: Interpol/Reprodução

O Aviso Vermelho é um pedido da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) para que todos os países se esforcem no sentido de localizar e prender provisoriamente um criminoso internacional. Atualmente, há três brasilienses na lista, que reúne os foragidos mais procurados do planeta.

Wellington Divino Eterno Ferreira Spinola, de 44 anos, nasceu em Taguatinga. Ele está foragido desde 2004, quando matou a tiros Sérgio Juliano da Silva. O homicídio ocorreu em um bar na região metropolitana de Goiânia. Houve uma discussão entre vítima e autor, que abriu fogo. Logo após o assassinato, o homem fugiu.

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O brasiliense Elson de Carvalho Melo Quirino de Morais, de 43, é procurado pela Justiça brasileira por aplicar 17 de golpes de estelionato. O homem era dono da Carvalho Veículos e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva a pedido do Ministério Público, mas o mandado nunca foi cumprido.

Procurado pelo Paraguai, Laurindo de Souza Neto, de 28, é julgado por cometer os crimes de porte ilegal de drogas, associação criminosa e violação à lei de armas de fogo. O homem é um dos 76 presos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) que fugiram do Presídio de Pedro Juan Caballero, na fronteira entre o Paraguai e o Mato Grosso do Sul, no Brasil. Ele está foragido desde 2020.

Na época, o governo de Mato Grosso do Sul reforçou o policiamento a fim de ajudar a encontrar os detentos. Para os paraguaios, parte dos fugitivos deve ter passado para o lado brasileiro antes do fechamento da fronteira. O município sul-mato-grossense de Ponta Porã faz fronteira com Pedro Juan Caballero. De acordo com o Ministério da Justiça do país vizinho, os fugitivos são de “alta periculosidade”.

Lista da Interpol

O Aviso Vermelho não é um mandado de prisão internacional, mas lista indivíduos procurados por países membros da Interpol, ou tribunal internacional. As nações participantes aplicam suas próprias leis ao decidir se devem prender uma pessoa.

A maioria dos avisos é restrita apenas ao uso de aplicação da lei. Eles são publicados a pedido do país membro em questão e quando a ajuda do público pode ser necessária para localizar um indivíduo ou se o indivíduo puder representar uma ameaça à segurança pública.

Atualmente, 96 brasileiros estão na lista da Interpol – sendo 87 homens. Boa parte dos foragidos brasileiros não possui a especificação do estado em que nasceu.

Entre 2014 e 2018, o diretório brasileiro da Interpol coordenou mais de 200 prisões de fugitivos internacionais no país.

Levantamento

O Metrópoles realizou um levantamento sobre os brasileiros que eram procurados pela Interpol no fim de abril deste ano. O crime mais atribuído a brasileiros procurados pela polícia internacional é o homicídio, com 27 ocorrências. Eles são seguidos pelo tráfico de drogas (11), roubo (10) e estupro (6).

O estado com o maior número de procurados pela Interpol até aquela data é o Rio Grande do Sul, com 15 criminosos, seguido por Minas Gerais e Goiás, empatados com 7, Paraná e São Paulo, ambos com 6, e Mato Grosso do Sul, com 4.

O brasileiro mais velho procurado pela Interpol, por homicídio e porte ilegal de arma, é Cirilo Barros Ferreira, de 75, único foragido oriundo da Bahia.

Ele foi condenado a 22 anos de prisão, em regime fechado, pelo assassinato do empresário Francisco Mesquita, o “Chico da Meta”, em 2011, na cidade de Boa Vista, capital de Roraima.

Cirilo está foragido desde 4 de abril de 2012, quando fugiu da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, a maior de Roraima. Ele pagou R$ 8 mil ao policial militar Nilsomar Ferreira de Sousa, que o ajudou na empreitada. Mesmo com sua ausência, Cirilo foi julgado à revelia, em agosto de 2012, quando acabou sentenciado.

O PM que o ajudou também foi condenado por corrupção passiva, em outubro de 2015, conforme registrado pelo Judiciário roraimense.

Ao idoso também são atribuídas as mortes do ex-vereador Evandro Francisco Pereira Nascimento e dos dois filhos dele, de 16 e 21 anos, em dezembro de 2009. Os jovens teriam brigado com o namorado da mãe, sobrinho de Cirilo.

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