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Infectados pela BQ.1 no DF têm entre 20 e 84 anos; um foi internado

Os primeiros 14 casos identificados com a infecção da subvariante da Covid-19 são, em sua maioria, mulheres

atualizado

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Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles
UTI COVID - DF - Hran
1 de 1 UTI COVID - DF - Hran - Foto: Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

Dos 14 infectados com a BQ.1 —  subvariante do vírus causador da Covid-19 – no Distrito Federal, nove são mulheres. Os pacientes, que têm entre 20 e 84 anos, tiveram sintomas leves e apenas um precisou ser internado, mas já recebeu alta.

Em entrevista ao Metrópoles, o diretor de vigilância epidemiológica da Secretaria de Saúde (SES/DF), Fabiano dos Anjos, informou que já há transmissão comunitária da nova linhagem na capital federal. Os 14 casos da BQ.1 foram identificados nesta sexta-feira (11/11), por meio sequenciamento genômico, realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/DF).

Saúde do DF confirma 14 casos da nova variante BQ.1 da Covid

Segundo Fabiano, cinco dos infectados moram no Plano Piloto; dois no Cruzeiro; dois em Santa Maria. Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Samambaia e Vicente Pires têm um caso cada.

“A tendência, agora, é que a BQ.1 torne-se predominante no DF. Os próximos monitoramentos do Lacen devem confirma essa predominância”, disse.

Comportamento

Fabiano explicou que a BQ.1 é uma subvariante da Ômicron, que tem como principal característica maior transmissibilidade. “Ela tem maior transmissão, mas não observamos maior letalidade e não temos muitos casos de internação. Demonstra ser uma cepa menos letal, mas mais transmissível”, avaliou.

Ele considera que, no DF, o cenário epidemiológico da pandemia não sofreu grandes alterações a ponto de retomar medidas restritivas de prevenção, como o uso obrigatório de máscaras. “Nossa preocupação hoje é com as ações de fortalecimento da vacinação. Temos pouco mais de 50% da população com a dose de reforço, precisamos que as pessoas procurem as unidades de saúde e completem o calendário vacinal”.

Em relação aos recentes aumentos da taxa de transmissão da Covid-19, Fabiano afirma que a Secretaria de Saúde segue em alerta constante. “Continuamos em alerta constante, mas, até o momento, não houve mudança no perfil epidemiológico. A pandemia não acabou, mas, nosso cenário hoje não pede a volta do uso de máscaras”, diz.

O gestor reforça, também, a necessidade de testagem de pessoas que apresentem sintomas da Covid.

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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes.  O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma
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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19

Istock
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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente

Tomaz Silva/Agência Brasil
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada

Hugo Barreto/Metrópoles
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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova

Westend61/GettyImages
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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Cenário no DF

Entre quinta (10/11) e sexta-feira (11/11), o DF registrou 461 novos casos de Covid. De acordo com o boletim epidemiológico, divulgado pela SES/DF, a taxa de transmissão chegou a 1,35. O valor indica que um grupo de 100 pessoas é capaz de infectar outras 135.

Apesar da alta no número de casos e na transmissão, não houve mortes notificadas durante as últimas 24h.

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