Indecisa sobre partido, Júlia Lucy pede ajuda: “Com quem devo casar?”
A deputada distrital Júlia Lucy tem até a próxima semana para filiar-se a um partido. Ela deixou o Novo no início de março
atualizado
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Em busca de um partido para chamar de seu após deixar o Novo, a deputada distrital Júlia Lucy pediu a opinião dos seguidores sobre seu futuro político. Vestida de branco, ela comparou a filiação a um casamento. “Com quem devo me casar?”, questionou, em publicação no Instagram.
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Júlia Lucy tem até sábado da próxima semana, dia 2 de abril de 2022, para filiar-se a um novo partido. Esse é o período da chamada janela partidária, na qual parlamentares podem mudar de sigla sem o risco de perder o mandato. A deputada já conversou com partidos como PL, MDB, Republicanos, União Brasil e Podemos.
A distrital disse que vai tomar a decisão sobre o novo partido junto a seu grupo político. “É importante lembrar que a escolha de um partido se define muito pela viabilidade eleitoral. Então, o desafio é estar dentro de uma legenda que ofereça estrutura e principalmente condições de atingir o coeficiente eleitoral referente a uma cadeira na Câmara dos Deputados, que estimo seja em torno de 180 mil votos. O meu compromisso com a população do Distrito Federal vem sempre em primeiro lugar. A nossa permanência na política é fundamental e é nesse sentido que estou trabalhando estrategicamente”, afirmou.
As mulheres devem ter mais oportunidade nas eleições gerais de 2022. O pleito deste ano será diferente porque esta é a primeira vez que a disputa pelas vagas de deputados federais e distritais deve respeitar o percentual mínimo de 30% de cota de gênero.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pelo menos 30% do fundo especial de financiamento de campanha devem ser gastos em candidaturas de mulheres. O fundo é composto por recursos públicos da ordem de R$ 1,7 bilhão.
Violência de gênero
Júlia Lucy acusou o Novo de violência de gênero e disse que vai processá-lo. A decisão foi tomada após o Novo inabilitar a parlamentar para concorrer à reeleição em meio ao feriado prolongado de Carnaval, “em ano eleitoral e sem direito ao amplo contraditório e defesa prévia”, conforme destacou a deputada.
A distrital alegou que a situação provoca desvantagem na disputa eleitoral de 2022.