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Incêndio no Parque Nacional destruiu área do tamanho do Lago Sul

Em 8 dias, incêndios que atingem área de conservação consumiram 7.669,75 hectares da região. A vegetação total do parque tem 42.355ha

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Em oito dias, incêndios florestais que atingem o Parque Nacional de Brasília consumiram 7.669,75 hectares da região, o equivalente a um pouco mais da área do Lago Sul – 7.605,6ha. A vegetação total do parque tem 42.355ha

O primeiro incêndio no Parque Nacional, registrado no dia 5, queimou 3.855,32 hectares da área de conservação. Na segunda-feira (12/9), o segundo foco destruiu 237,43ha. Nesta quinta-feira (15/9), o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) combateu as chamas pela terceira vez no local, que teve 3.577ha consumidos pelo fogo.

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o equivalente a pouco mais da área do Lago Sul - 7.605,6ha, em 2017
e a cerca de 10,7 mil campos de futebol
O Parque Nacional de Brasília tem 42.355ha. Mais de 7.669,75ha foram consumidos pelo fogo
O primeiro incêndio no Parque Nacional, registrado no dia 5, queimou 3.855,32ha da área de conservação.
Na segunda-feira (12/9), o segundo foco destruiu 237,43ha. Nesta quinta-feira (15/9), o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) combate as chamas pela terceira vez no local
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Em oito dias, incêndios florestais que atingem o Parque Nacional de Brasília consumiram 7.669,75 hectares (ha) da região

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o equivalente a pouco mais da área do Lago Sul - 7.605,6ha, em 2017

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O Parque Nacional de Brasília tem 42.355ha. Mais de 7.669,75ha foram consumidos pelo fogo

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Na segunda-feira (12/9), o segundo foco destruiu 237,43ha. Nesta quinta-feira (15/9), o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) combate as chamas pela terceira vez no local

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O CBMDF e o Instituto Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) trabalham em ações para impedir o avanço dos focos

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Equipes do CBMDF atuando no local

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O incêndio no parque retornou na tarde dessa quarta-feira (14/9), quando o DF registrou o dia mais quente de 2022 ao bater 35,2°C. Nesta quinta, o fogo aproximou-se da barragem de Santa Maria, o segundo reservatório mais importante do Distrito Federal.

O CBMDF e o Instituto Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) trabalham em ações de preservação perto da represa. As labaredas chegam a oito metros de altura.

De acordo com João Morita, coordenador geral de incêndio do ICMBio, as chamas devem seguir avançando pelo parque pelos próximos dias. “Não é nosso pior cenário, pois a umidade relativa do ar aumentou e ajudou o dia não ser péssimo. Mas amanhã, a previsão não tem nebulosidade, então pode ser um dia com muitos avanços no fogo”, explicou o especialista.

“Esse horário da tarde é o pior para o incêndio, estamos na fase mais crítica do fogo. Ainda há muitas linhas descontroladas. O fogo muda muito de um dia para o outro, o vento tem espalhado e atrapalhado bastante”, comentou João Morita.

Segundo o especialista, a situação do parque é crítica e não há como afirmar se o incêndio começou de forma natural ou criminosa. “Isso é um fato que vamos afirmar apenas depois que acabar toda a operação. É feita uma perícia no local para avaliar como e onde começou o incêndio”, finalizou Morita.

Em nota, ICMBio informou que há combate aéreo e terrestre na região, com duas aeronaves, 30 viaturas e quatro caminhões-pipa. Além disso, a partir do acionamento do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), a ação conta com a soma de esforços e o apoio de 50 servidores e colaboradores do ICMBio, 100 combatentes do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e 21 servidores do Instituto Brasília Ambiental (Ibram).

Equipes de fiscalização seguem em monitoramento na Unidade de Conservação Federal para coibir novos focos de incêndios.

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