Após destruir 45,8% da Flona, incêndio é controlado, diz CBMDF
Devido à extensão da área atingida pelo incêndio, a Flona de Brasília ficará fechada por tempo indeterminado
atualizado
Compartilhar notícia
Quase 50% da Floresta Nacional (Flona) de Brasília foi atingida pelo incêndio que acometeu a região nos últimos dias. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) confirmou que 45,8% da área de cerca de 5,6 mil hectares da Flona foram destruídos pelas chamas.
Apesar da extensão, o Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF) informou que o incêndio está controlado. Segundo o ICMBio, neste momento, com um efetivo de cerca de 70 pessoas, atividades de vigilância e monitoramento, combate às reignições, resfriamento de pontos quentes e resgate de fauna ainda estão sendo realizadas no local.
Além do combate às áreas quentes, foram realizadas ações de monitoramento e suporte à fauna local, com a distribuição de alimentos e água para os animais nas áreas afetadas. Entre os itens distribuídos estão frutas e mix de sementes, que estão sendo colocados em pontos estratégicos. Nas atividades de monitoramento, outro cágado foi encontrado morto.
Flona fechada
Nesta sexta-feira (6/9) foi anunciado que a floresta será fechada temporariamente para visitação, conforme nota publicada no perfil oficial da Flona.
A decisão foi anunciada após um incêndio de grandes proporções destruir 45% do território local desde 3 de setembro. A Flona é considerada a maior unidade de conservação do Distrito Federal.
“Essa medida de segurança foi adotada devido ao recente incêndio que afetou a unidade. Embora o incêndio tenha sido controlado, é necessário realizar uma avaliação completa dos danos e prejuízos antes de reabrir a área ao público”, disse na nota.
“Após a extinção completa do incêndio, nossa equipe realizará uma análise detalhada do impacto ambiental e estabelecerá um cronograma de trabalho para garantir a liberação da visitação, sempre priorizando a segurança de todos”, pontuou a gestão da Flona.
A Flona permanecerá fechada para visitação até “segunda ordem”. “Pedimos a compreensão e colaboração de todos durante este período. A segurança dos visitantes e a preservação do ambiente natural são nossas maiores prioridades”, diz a nota.