1 de 1 Mãe e filha desaparecidas
- Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
Os corpos de mãe e filha, encontradas nas proximidades do Córrego da Coruja, no Sol Nascente, foram liberados pelo Instituto Médico Legal (IML) nesta sexta-feira (24/12), véspera de Natal. Agora, a família de Shirlene Ferreira da Silva, 38 anos, e Tauane Rebeca da Silva, 14, podem organizar velório e funeral da mãe que estava grávida de quatro meses e da adolescente.
“Estou indo agora para o IML fazer o atestado de óbito e, em seguida, vou para a funerária”, contou Antônio Wagner Batista da Silva, 41, viúvo de Shirlene e pai de Tauane. O corpo das duas estava no IML para constatar a causa da morte e descobrir evidências que pudessem levar ao assassino das duas.
Até agora, a única informação confirmada pela Polícia Civil do DF (PCDF) é que tanto Shirlene como Tauane foram vítima de facadas. A mãe sofreu perfurações no tórax; a filha, no pescoço. Shirlene Ferreira da Silva e Tauane foram encontradas na segunda-feira (20/12), após 11 dias de desaparecimento.
Shirlene Ferreira da Silva, de 38 anos, e a filha Tauane Rebeca da Silva, 14 anos, desapareceram no dia 9 de dezembro, após saírem para tomar banho em um córrego no Sol Nascente. Shirlene estava grávida de 4 meses
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A última pessoa a ter contato com as duas foi Lucas, 12 anos, filho caçula da mulher
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Assim que seu pai, Antônio Batista, chegou do trabalho, o menino o alertou sobre o sumiço das familiares. Segundo o relato do jovem, a mãe pegou mochila, toalha amarela listrada, guarda-chuva e biscoito, e saiu com a irmã dele para o córrego, mas as duas não retornaram
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Após contatar a família e não obter retorno quanto ao paradeiro da esposa e filha, Antônio Batista, marido de Shirlene, acionou os bombeiros. As buscas começaram no mesmo dia
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No entanto, somente em 11 de dezembro, terceiro dia de investigação, a primeira pista surgiu. Segundo os bombeiros, cães encontraram chinelo e um guarda-chuva que, de acordo com Antônio, pertenciam às vítimas
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O quarto dia de buscas foi marcado pela informação de que Shirlene e a filha estariam em uma igreja em Samambaia, o que chegou a interromper a procura. Como a informação não se confirmou, as buscas foram retomadas
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Devido ao clima chuvoso e ao difícil acesso ao local, as buscas precisaram ser interrompidas por diversas vezes
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Em 14 de dezembro, sexto dia de busca, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) abriu nova linha de investigação e passou a trabalhar com a hipótese de as duas terem fugido para o Piauí, terra natal de Shirlene
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Após oito dias e sem qualquer pista sobre o paradeiro de mãe e filha, os bombeiros encerraram a procura e as investigações ficaram apenas com a Polícia Civil do DF
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Em 18 de dezembro, no entanto, uma testemunha ocular informou à polícia que viu Shirlene e a filha descendo para o córrego. Com isso, as buscas foram retomadas
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Em 20 de dezembro, 11 dias após o desaparecimento, a PCDF encontrou os corpos das vítimas, cobertos por folhas, às margens do córrego
PCDF/ Divulgação
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A região onde os corpos foram encontrados é a mesma onde Cleonice Marques de Andrade, uma das vítimas de Lázaro Barbosa, foi morta pelo maníaco que aterrorizou o DF e o Entorno, em junho
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À época, a PCDF cogitou a possibilidade de que Shirlene e a filha poderiam ter sido vítimas de latrocínio, já que a mochila que elas levavam não foi encontrada
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Perto dos corpos das vítimas foi encontrada uma camiseta cinza que não pertencia a elas. O objeto foi enviado para o Instituto de Criminalística da PCDF
Hugo Barreto/Metrópoles
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De acordo com a polícia, os cadáveres estavam em avançado estado de decomposição. A corporação realizou perícia nos corpos e na área
Gustavo Moreno/ Metrópoles
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