“Ilha do rolê”: veja como pedófilo pedia nudes para crianças em jogo
Durante três meses, a PCDF investigou a atuação do pedófilo, que utilizava de redes sociais e jogos on-line para aliciar crianças do DF
atualizado
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O espaço de interação on-line denominado “Ilha do Rolê”, do popular jogo Free Fire, se tornou palco para um esquema de pedofilia que vitimou crianças e adolescentes do Distrito Federal. Após três meses de investigação, o suspeito, um homem de 20 anos, foi preso em flagrante na tarde desta quinta-feira (8/8) pela Policia Civil do Distrito Federal (PCDF), em Guarapari, Espírito Santo.
Segundo a PCDF, o criminoso conquistava a confiança das crianças e adolescentes durante as partidas, criando um vínculo de amizade. A partir daí, as conversas migravam para redes sociais, onde o pedófilo induzia as vítimas a enviar fotos e vídeos íntimos.
Extorsão e ameaças
O criminoso, já em posse do material, passava a chantagear as crianças, exigindo novos “nudes” sob a ameaça de divulgar as imagens na internet, caso se negassem a continuar enviando o material para ele. Em alguns casos, o pedófilo chegou a insinuar que mataria os pais das vítimas, caso elas não obedecessem as exigências. Também foi identificado que, além de imagens, o criminoso chegou a exigir dinheiro para não vazar o conteúdo.
A Justiça do DF expediu um mandado de busca e apreensão, que foi cumprido na residência do suspeito, onde, com o apoio da Polícia Civil do Espírito Santo, foram apreendidos equipamentos eletrônicos contendo um grande volume de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. As investigações indicam que podem existir centenas de outras vítimas em várias regiões do Brasil, devido à facilidade de acesso que as redes sociais e jogos on-line proporcionam.
O caso serve de alerta para a importância da vigilância dos pais quanto ao uso das redes sociais e jogos on-line por parte dos filhos. O delegado-chefe adjunto da 30ª DP, Ulysses Luz, enfatiza que a Polícia Civil está atenta e pronta para reprimir a atuação de criminosos que acreditam estar seguros no anonimato da internet.
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