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Iges-DF recebe R$ 101 milhões da Secretaria de Saúde para pagar dívidas

A verba transferida é o ressarcimento da compra de medicamentos e produtos médicos-hospitalares usados no combate à Covid-19

atualizado

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1 de 1 iges - Foto: JP Rodrigues/ Metropoles

Com dívidas sendo cobradas por fornecedores, sem uma série de remédios e após diversos atrasos de salários de colaboradores, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) recebeu R$ 101 milhões da Secretaria de Saúde do DF para o pagamento de dívidas. A verba é ressarcimento por despesas referentes à compra de medicamentos e de produtos médicos-hospitalares usados no combate à pandemia da Covid-19.

De acordo com informações do GDF, outros R$ 36 milhões deverão ser pagos nas primeiras semanas de novembro. O dinheiro será repassado quando a pasta concluir auditoria feita em contas, apresentada pelo Iges-DF.

Com o recebimento dos R$ 101 milhões, o Iges-DF poderá regularizar o pagamento às empresas fornecedoras de remédios e de materiais médicos-hospitalares, adquiridos para atender a pacientes contaminados pelo novo coronavírus.

A  expectativa é de que os estoques sejam normalizados, o que permitirá ao Iges-DF intensificar as cirurgias eletivas e assegurar o tratamento de pacientes que precisam usar medicamentos como os de quimioterapia. Na última terça-feira (27/10), a Justiça determinou que o instituto comprasse os remédios em falta para pessoas com câncer.

De acordo com o juiz Henaldo Silva Moreira, da 5ª Vara de Vara da Fazenda Pública e Saúde Pública do DF, o Iges precisa informar a lista daqueles que tiveram o tratamento interrompido, ou não iniciado. O instituto também precisa apresentar as cópias integrais dos processos de aquisição de medicamentos.

Compromissos

O presidente do Iges-DF, Paulo Ricardo Silva, informou que o instituto começou a pagar os fornecedores. Alguns receberam, outros, tão logo sejam auditadas pela Comissão de Acompanhamento do Contrato de Gestão da Secretaria de Saúde as despesas apresentadas pelo Iges sobre os gastos.

Para Paulo Ricardo, manter uma boa relação com os fornecedores é de grande importância para que os insumos não faltem nas unidades hospitalares, bem como para que o instituto tenha melhor poder de negociação, o que gera, inclusive, economia para os cofres públicos.

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