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Iges-DF deve explicar problemas em contratos emergenciais de leitos de UTI

Instituto e Secretaria de Saúde têm cinco dias para explicar ao TCDF contratações mais caras do que propostas apresentadas e outros pontos

atualizado

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UTIs Covid-19 DF
1 de 1 UTIs Covid-19 DF - Foto: Breno Esaki/Secretaria de Saúde

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF) e a Secretaria de Saúde do DF terão cinco dias para explicar por que rejeitaram propostas de empresas mais baratas para gerir leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) tipo 2, destinadas a pacientes com Covid-19 na UPA de Ceilândia, e de outros contratos emergenciais.

O instituto e a pasta são alvo de duas decisões do Tribunal de Contas do DF (TCDF) sobre esse tipo de contratação e também terão que esclarecer outras terceirizações de leitos no sistema de saúde.

O plenário da Corte de Contas determinou que sejam esclarecidos questionamentos feitos em uma representação, relacionados ao segundo aditivo ao Contrato Emergencial nº 34/2020, firmado com a Organização Aparecidense de Terapia Intensiva Ltda., para a gestão integrada de 20 leitos de UTI Tipo 2 na UPA de Ceilândia.

O Instituto terá de explicar porque rejeitou propostas de duas outras empresas para essa contratação, apesar de elas terem oferecido valores menores de diária por leito. Segundo a representação, o aditivo ao contrato com a OATI – que já era responsável por 20 leitos de UTI no Hospital de Base – corresponderia a um acréscimo de 100% do objeto contratual originalmente firmado, em afronta ao art. 34 do Regulamento de Compras do Iges-DF e ao art. 4-I, da Lei Federal no 13.979/2020.

Outros questionamentos

Esses questionamentos também levaram o tribunal a requisitar cópia de todos os processos administrativos do Iges relacionados à contratação de gestão integrada de leitos de UTI no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e nas UPAs da capital.

O tribunal vai examinar ainda a contratação emergencial feita pela Secretaria de Saúde, por meio de dispensa de licitação, para gestão integrada de 55 leitos de UTI tipo 2 em hospitais da rede pública.

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A lista de espera por UTIs nos hospitais públicos diminuiu
Taxa de ocupação dos leitos ainda segue alta
Os 55 leitos sob responsabilidade da OATI estarão em vários hospitais públicos
Leito de UTI: a composição da equipe é regulamentada
Novos leitos estão no Hospital de Base, no de Santa Maria e na UPA do Núcleo Bandeirante
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Leitos de UTI equipados com respiradores

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A lista de espera por UTIs nos hospitais públicos diminuiu

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Taxa de ocupação dos leitos ainda segue alta

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Os 55 leitos sob responsabilidade da OATI estarão em vários hospitais públicos

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Leito de UTI: a composição da equipe é regulamentada

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Novos leitos estão no Hospital de Base, no de Santa Maria e na UPA do Núcleo Bandeirante

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Inicialmente, essa contratação também envolvia a Organização Aparecidense de Terapia Intensiva Ltda. – a mesma contratada para gerir os 20 leitos do Hospital de Base e que deve assumir outros leitos 20 na UPA de Ceilândia. Ela teria sido a única empresa a aparecer como interessada para o serviço.

Entretanto, a SES-DF revogou a contratação e, no dia 30 de junho, publicou em edição extra do Diário Oficial do DF novo aviso de dispensa de licitação para o mesmo objeto. Na sessão dessa quarta-feira (8/7), os conselheiros do TCDF determinaram autuação de processo específico para analisar a regularidade da nova dispensa de licitação.

Outro lado

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) informou que não havia sido notificado da determinação. “No entanto, em que pese à decisão, todos os esclarecimentos serão prestados”, disse em nota.

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