IDP suspende aulas após alunos contraírem caxumba
Aulas foram canceladas na segunda-feira (29/04/2019) e nesta terça (30/04/2019), por questões de segurança
atualizado
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O Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), na 607 Sul, suspendeu as aulas na segunda-feira (29/04/2019) e nesta terça-feira (30/04/2019) após cinco alunos contraírem caxumba em uma turma de graduação. Os estudantes foram afastados e as aulas, canceladas, “para segurança dos demais alunos”.
Em nota, o instituto, fundado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, informou já ter entrado em contato com a Secretaria de Saúde e que “está adotando, em conjunto com as autoridades competentes, todas as medidas cabíveis para garantir o bem-estar e a saúde de estudantes, professores e colaboradores”.
No dia 12 de abril, parte do prédio da Caixa Econômica Federal localizado na 512 Norte precisou ser isolado depois que funcionários da instituição também foram diagnosticados com caxumba. De acordo com servidores do banco, pelo menos 15 pessoas teriam contraído a doença. A Secretaria de Saúde recebeu informação de 12 casos.
Em decorrência do número elevado de contaminados, o prédio foi isolado e só quem trabalha no térreo teve autorização para entrar pela porta principal. Os demais só podiam acessar o edifício pelo subsolo. Além de um cartaz, a medida foi anunciada por meio de um megafone para alertar sobre o surto.
Por meio de nota, a coordenação acadêmica do IDP informou que foi avisado dos casos em uma turma de graduação. A direção disse que os estudantes foram “afastados” e as aulas, canceladas, para garantir a segurança dos demais alunos.
Transmissão
A caxumba (paroditite infecciosa) é uma doença viral aguda, de transmissão respiratória, causada pelo vírus Paramyxovirus. O contágio se dá por meio do contato com gotículas de salivas de pessoas infectadas.
Na maioria das vezes, a doença produz sintomas discretos ou que nem mesmo aparecem. As manifestações mais comuns, quando ocorrem, são febre, calafrios, dores de cabeça, musculares, ao mastigar ou engolir, além de fraqueza. Uma das principais características da caxumba é o aumento das glândulas salivares próximas aos ouvidos, que fazem o rosto inchar.
A incubação da doença varia de 12 a 25 dias, sendo, em média, 16 a 18 dias o período de transmissão. Em caso de surto, os pacientes precisam ficar isolados e deve ser avaliada a caderneta de vacinação de todos que tiveram contato com eles.
Por não existir tratamento específico para a doença, a melhor forma de combate continua sendo a vacinação ainda quando criança.
Vacinação
Na rede pública de saúde, a vacina tríplice viral (caxumba, sarampo e rubéola), aplicada aos 12 meses de vida, e a tetra viral (caxumba, sarampo, rubéola e varicela), aplicada aos 15 meses de vida, protegem contra a doença.
Para crianças e jovens de até 19 anos, são ministradas duas doses. Para pessoas entre 20 e 49 anos, é necessária, apenas, uma dose da vacina tríplice viral. Quem já tiver sido imunizado duas vezes não precisa de reforço.
A imunização está disponível, ao longo de todo o ano, nas salas de vacina das Unidades Básicas de Saúde.
Com informações da Secretaria de Saúde