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Idosa com fêmur quebrado espera há 11 dias por cirurgia na rede pública

A paciente Vera Regina Azevedo de Freitas, 77 anos, sofreu uma queda em 8 de outubro. Ela depende de exames para realizar a operação

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Idosa com fêmur quebrado espera há 11 dias por cirurgia no HRP
1 de 1 Idosa com fêmur quebrado espera há 11 dias por cirurgia no HRP - Foto: Imagens cedias ao Metrópoles

Depois de levar uma queda na instituição onde morava, no Lago Norte, Vera Regina Azevedo de Freitas, 77 anos, teve duas fraturas no fêmur esquerdo e ficou debilitada. Com o osso quebrado, a idosa está internada há 11 dias à espera de uma cirurgia ortopédica no Hospital Regional do Paranoá (HRPa).

Além das dores, Vera agora tem de lidar com as feridas que começaram a surgir na pele por ficar muito tempo deitada. Segundo a filha dela, Ana Lúcia Azevedo de Freitas, 45, o sofrimento começou quando a mãe caiu no chão ao se desequilibrar esperando pela cuidadora.

Vera foi levada ao hospital e precisou ficar deitada até o diagnóstico para o procedimento cirúrgico. Após 11 dias de dores e desespero da família, a idosa ainda não entrou na sala de cirurgia. “É um absurdo o que está acontecendo com a minha mãe. Ela está com fêmur quebrado em dois lugares e sentindo muitas dores, mas o hospital não consegue sequer terminar de realizar o exames para ela entrar na sala de cirurgia”, reclama a filha.

De acordo com Ana Lúcia, o cardiologista do hospital não autorizou a cirurgia de Vera sem completar os exames de risco cirúrgico. A idosa precisa fazer ecodoppler, ultrassonografia para verificar o fluxo sanguíneo nas artérias e veias, mas o hospital estava sem o aparelho de ecocardiograma. “É apenas um cardiologista para o hospital inteiro. O objetivo é conseguir a cirurgia para ela o mais rápido possível, porque estamos vendo que, se não tomarmos uma providência, ela vai mofar nesse hospital e ficar toda ferida”, lamenta.

Ana Lúcia fez um registro na ouvidoria do hospital para solicitar a a cirurgia com urgência.

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Vera começou a ter feridas na pele por ficar 11 dias deitada
Família pede cirurgia com urgência
Fêmur quebrou em duas partes
Idosa caiu em casa de apoio
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Família registrou reclamação na ouvidoria do hospital

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Vera começou a ter feridas na pele por ficar 11 dias deitada

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Família pede cirurgia com urgência

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Fêmur quebrou em duas partes

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Idosa caiu em casa de apoio

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O outro lado

A Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) informou que a paciente apresenta risco cardiológico alterado, sendo necessário exame de maior complexidade para finalizar os exames de risco cirúrgico.

Segundo o Hospital Regional do Paranoá, a exame está programado para ser realizado na sexta-feira (22/10). “O médico cardiologista, estando de posse dos exames pré-operatórios, da história clínica e do exame físico da paciente, solicitou o ecocardiograma”, afirmou.

 

 

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