Ibram descarta esgoto como causa da morte de animais no Lago Paranoá
Fiscais estiveram no espelho d’água na tarde dessa quinta-feira. Três capivaras e centenas de peixes apareceram mortos próximo à Ponte JK
atualizado
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Auditores fiscais do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) deram início à investigação para apontar a causa da morte de capivaras e peixes encontrados à beira do Lago Paranoá nesta semana. Somente no último relato, três capivaras e centenas de peixes foram encontrados sem vida próximo à Ponte JK.
Os especialistas estiveram no cartão-postal da cidade na tarde dessa quinta-feira (22/7) e não encontraram indícios aparentes de lançamento irregular de esgoto.
“Portanto, o órgão somente poderá ser fonte sobre o assunto quando sair o laudo dos exames da água do Lago Paranoá e apontem problemas ambientais. O Instituto Brasília Ambiental, no caso, poderá punir os responsáveis, caso existam”, explica o comunicado enviado ao Metrópoles.
Responsável pelo laudo dos exames da água, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) encaminhará, nesta sexta-feira (23/7), uma equipe de fiscalização na região para acompanhar a coleta emergencial a ser realizada por empresa contratada para fazer a análise da qualidade da água em cinco pontos próximos à Ponte JK.
“A agência realiza, a cada três meses, o monitoramento da qualidade das águas do Lago Paranoá em 11 pontos do seu espelho. Esses dados são divulgados no Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos do DF (SIRH-DF)”, informa.