IBGE: renda per capita do DF é a maior do país
O rendimento domiciliar per capita do país foi de R$ 1.893, variando com a mínima de R$ 945, no Maranhão, e a máxima de R$ 3,3 mil no DF
atualizado
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na última quarta-feira (28/2), os valores dos rendimentos domiciliares per capita referentes a 2023 para o Brasil e unidades da federação. Calculados com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, o rendimento domiciliar per capita do país foi de R$ 1.893, variando com a mínima de R$ 945, no Maranhão, e a máxima de R$ 3,3 mil no Distrito Federal.
O rendimento domiciliar per capita é calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares (nominais) e o total dos moradores. No cálculo, são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes. Todos os moradores são considerados no cálculo, inclusive os pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.
Veja:
A distância da renda da capital para a do Maranhão é de R$ 255%. O distrito onde fica localizado Brasília tem rendimento 77% maior que a média no restante do país.
A Pnad Contínua é uma pesquisa domiciliar, amostral, realizada pelo IBGE desde janeiro de 2012, que acompanha as flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho, entre outras informações necessárias para a amostra de desenvolvimento socioeconômico do país.
Para os rendimentos, são coletadas as informações referentes ao trabalho em todas as visitas e referentes às outras fontes de rendimento nas primeiras e quintas visitas ao domicílio.
Assim é possível compor os indicadores anuais de rendimento de todas as fontes com base tanto nas primeiras visitas quanto nas quintas visitas, sendo a escolha determinada pelo melhor aproveitamento da amostra e outras informações de ordem técnica e prática relevantes no contexto de cada ano.
Entre 2014 e 2019, o aproveitamento da amostra foi maior nas bases de primeiras visitas. Já em 2020, o aproveitamento da amostra foi maior na base de quintas visitas (72,7% de entrevistas realizadas) do que na base de primeiras visitas (47,4% de entrevistas realizadas).
O mesmo ocorreu em 2021, sendo esse o segundo ano em que o aproveitamento da amostra foi maior na base de quintas visitas (69,9% de entrevistas realizadas) do que na base de primeiras visitas (60,4% de entrevistas realizadas).
Em 2022, as taxas de aproveitamento seguiram crescendo, tanto nas primeiras como nas quintas vistas. Mais uma vez, o aproveitamento da amostra foi maior nas quintas visitas (80,7% de entrevistas realizadas) do que nas primeiras (79,4% de entrevistas realizadas).
Em 2023, o aproveitamento da amostra voltou a ser maior na base de primeiras visitas (82,9% de entrevistas realizadas) do que na base de quintas visitas (82,3% de entrevistas realizadas).