IBGE: com maior taxa do país, DF tem 30% das casas alugadas
Segundo o Censo Demográfico do IBGE, mais de 30% dos imóveis do DF são ocupados por meio de aluguel, sendo a maior taxa em todo o país
atualizado
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O Distrito Federal é o local com a maior taxa de residências alugadas em todo o país. De acordo com o “Censo Demográfico 2022 – Características dos domicílios”, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (12/12), cerca de 30,1% dos imóveis são ocupados por meio de pagamento de aluguel.
O DF ainda apresenta destaque em outros índices. Por exemplo, é o a unidade da Federação onde há a maior a proporção da população residindo em domicílios com mais de 10 cômodos. Cerca de 13% vivem em espaços com esse tamanho. Isso representa mais que o dobro da média nacional. Os dados são referentes à realidade de 2022.
O segundo estado com maior proporção é Minas Gerais, que estava 5 pontos percentuais atrás, com 8,0% da população residindo em domicílios com 10 cômodos ou mais. Já a localidade a registrar a menor proporção nesse indicador foi o Acre, com 1,8%.
Além disso, a capital federal tem 95% das casas e apartamentos construídos em alvenaria. Os brasilienses também são os que estão mais conectados em suas residências. Mais de 96% dos imóveis possuem acesso à internet. Em 2022, 89,4% da população brasileira residia em domicílios com acesso aos espaços virtuais.
Dados nacionais
O Censo Demográfico de 2022 aponta que há um considerável predomínio das residências de propriedade de alguém que vive no local. Dos 72,5 milhões de domicílios particulares permanentes ocupados no Brasil, mais de 51 milhões eram próprios de um dos moradores.
O número corresponde a 71,3% dos imóveis utilizados no país, sendo que 9,1% são de domicílios próprios em que a pessoa ainda está pagando por ele. Já o número de residências alugadas, em 2022, era de 16,1 milhões, representando 22,2% do total. Nesses domicílios moravam 42,2 milhões de pessoas.
“Um outro tipo de condição de ocupação se refere ao domicílio “cedido ou emprestado”, situação em que o domicílio não é próprio de nenhum dos moradores, mas eles estão autorizados pelo proprietário a ocuparem sem pagamento de aluguel. Essa condição de ocupação reunia 5,6% da população brasileira em 2022″, descreve o estudo.
Segundo o IBGE, ao longo das últimas décadas, a densidade de moradores por dormitório nos domicílios brasileiros vem se reduzindo. O Censo Demográfico 2000 registrou uma proporção de 9,6% dos domicílios com mais de três moradores por dormitório, um percentual quase quatro vezes superior ao verificado em 2022.
A participação dos domicílios com mais de dois até três moradores por dormitório também se reduziu, passando de 18,1% para 8,4%. No sentido contrário, os domicílios com apenas um morador por dormitório elevaram sua participação em 14,6 pontos percentuais, passando de 20,5% para 35,1%.