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Ibaneis torna sem efeito a exoneração de administrador de Samambaia

Houve mudança de seis administradores. Indicados de parlamentares que votaram contra Refis e Reforma da Previdência perderam espaço

atualizado

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O Governo do Distrito Federal tornou sem efeito a exoneração do administrador regional de Samambaia, Gustavo Aires.  A medida tinha sido tomada pelo Executivo após o governo sofrer derrota na votação do Refis e encontrar dificuldades para aprovar a reforma da Previdência na Câmara Legislativa.

A troca de sete administradores foi registrada em edição extra, dessa segunda (6/7), do Diário Oficial do DF (DODF). Além das mudanças em Samambaia, o deputado distrital Reginaldo Sardinha (Avante) perdeu as administrações regionais do Cruzeiro e do Sudoeste, que estavam nas mãos de Cláudio Simões e de Luiz Eduardo Gomes, respectivamente.

Já Gustavo Aires ocupa o posto por indicação do MDB, partido do governador Ibaneis Rocha. Segundo fontes do Metrópoles, ele também teria sido nomeado por influência do deputado Jorge Vianna (Podemos). No entanto, a assessoria do parlamentar nega a indicação.

O deputado João Cardoso (Avante) perdeu a administração de Sobradinho. Até então comandada por Eufrásio Pereira.

Aliados

O governo ampliou o espaço de deputados aliados durante as votações. Jaqueline Silva (PTB) havia perdido a Administração Regional de Santa Maria. Mas votou com o GDF na Previdência. A parlamentar recuperou o espaço. Marileide Alves foi então nomeada.

O líder do governo na Câmara, deputado Claudio Abrantes (PDT), indicou o novo administrador regional de Sobradinho: João Luiz Vieira. A administração estava nas mãos de João Cardoso.

O deputado Martins Machado (Republicanos) indicou os novos administradores regionais do Sudoeste e do Varjão. Nesse caso, as respectivas administrações serão gerenciadas por Daniel Damasceno e Lúcio Rogério Gomes.

A antiga administradora do Varjão Nair Queiroz era indicação do MDB e do próprio governador Ibaneis Rocha.

SLU

Conforme a coluna Grande Angular antecipou em primeira mão, Edson Duarte deixou o comando do Serviço de Limpeza Urbano (SLU), mas nesse caso a saída foi a pedido.

A movimentação foi registrada no Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Existe a expectativa, no entanto, de uma conversa entre o governador Ibaneis Rocha (MDB) e Edson Duarte, o que poderia alterar os planos de saída. Até agora, a orientação é no sentido de deixar o cargo.

Duarte foi nomeado para a chefia do SLU em 24 de março de 2020. Antes, ele foi presidente do Brasília Ambiental e ministro do Meio Ambiente durante a gestão de Michel Temer (MDB).

Félix Ângelo Palazzo ocupava o cargo de diretor-presidente do SLU antes de Duarte. Durante sua gestão, Palazzo enfrentou uma crise relacionada ao transbordamento de chorume no Aterro Sanitário de Brasília (ASB), localizado em Samambaia.

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Edson Duarte foi ministro do Meio Ambiente no governo de Michel Temer (MDB)
SLU prevê contratação de 105 profissionais
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O diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Edson Duarte, pediu exoneração do cargo na quinta-feira (25/6)

Reprodução/SLU
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Edson Duarte foi ministro do Meio Ambiente no governo de Michel Temer (MDB)

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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SLU prevê contratação de 105 profissionais

SLU/Divulgação
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Hugo Barreto/Metrópoles

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