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Ibaneis sobre fim de contrato do Centrad: “Primeiro passo para compra”

Governador do DF reafirmou intenção de incorporar estrutura ao GDF. Fim do contrato foi formalizado nesta quarta-feira (4/5)

atualizado

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Fotografia colorida de homem de terno
1 de 1 Fotografia colorida de homem de terno - Foto: GDF/Renato Alves

O governador Ibaneis Rocha (MDB) reafirmou a intenção do Governo do Distrito Federal (GDF) de comprar o Centro Administrativo (Centrad). Localizado em Taguatinga, o centro foi construído pelo consórcio formado por Via Engenharia e Odebrecht, custou cerca de R$ 1 bilhão e foi inaugurado no fim de 2018.

Nesta quarta-feira (4/5), no Diário Oficial do DF (DODF), a Secretaria de Economia formalizou a anulação do contrato de Parceria Público-Privada (PPP) de construção e concessão firmada com o consórcio que levantou o centro e o GDF. A decisão de Ibaneis de anular o contrato foi publicada em abril.

Nas redes sociais, o chefe do Executivo local afirmou que esse é o primeiro passo para a compra do imóvel.

O governador ainda disse que seguira trabalhando para que “esse importante equipamento não continue abandonado e não se torne um elefante branco.”

“Nosso objetivo é levar parte do governo para dentro dessa estrutura”, afirmou.

Veja a publicação do termo de anulação no DODF:

GDF avalia valor do Centrad em aproximadamente R$ 600 milhões

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O empréstimo com a Caixa foi de R$ 540 milhões, mas hoje a divida é de R$ 900 milhões
Hoje, existem 60 processos na Justiça envolvendo o Centrad
O Centrad, construído por meio de parceria público-privada (PPP), tem 14 prédios distribuídos em um terreno de 182 mil metros quadrados
O Centrad por dentro
Complexo está abandonado desde a inauguração
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O governador eleito Ibaneis Rocha deseja solucionar o problema com a Caixa para que não inviabilize transações

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O empréstimo com a Caixa foi de R$ 540 milhões, mas hoje a divida é de R$ 900 milhões

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Hoje, existem 60 processos na Justiça envolvendo o Centrad

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O Centrad, construído por meio de parceria público-privada (PPP), tem 14 prédios distribuídos em um terreno de 182 mil metros quadrados

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O Centrad por dentro

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Complexo está abandonado desde a inauguração

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O caso

Existem, pelo menos, 60 processos envolvendo o Centrad. Discutem questões que vão desde o alvará do prédio e indícios de fraude no nascedouro do acordo até a ausência de documentos primários para colocar o empreendimento em operação.

Orçada em R$ 660 milhões, a obra executada pelo consórcio formado por Via Engenharia e Odebrecht custou cerca de R$ 1 bilhão e acabou inaugurada no apagar das luzes do governo de Agnelo Queiroz (PT).

No entanto, jamais chegou a funcionar por apresentar uma série de irregularidades apontadas pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas locais – o que só se agravou após a delação premiada do alto escalão da Odebrecht na Lava Jato.

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