Ibaneis sobre fim de contrato do Centrad: “Primeiro passo para compra”
Governador do DF reafirmou intenção de incorporar estrutura ao GDF. Fim do contrato foi formalizado nesta quarta-feira (4/5)
atualizado
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O governador Ibaneis Rocha (MDB) reafirmou a intenção do Governo do Distrito Federal (GDF) de comprar o Centro Administrativo (Centrad). Localizado em Taguatinga, o centro foi construído pelo consórcio formado por Via Engenharia e Odebrecht, custou cerca de R$ 1 bilhão e foi inaugurado no fim de 2018.
Nesta quarta-feira (4/5), no Diário Oficial do DF (DODF), a Secretaria de Economia formalizou a anulação do contrato de Parceria Público-Privada (PPP) de construção e concessão firmada com o consórcio que levantou o centro e o GDF. A decisão de Ibaneis de anular o contrato foi publicada em abril.
Nas redes sociais, o chefe do Executivo local afirmou que esse é o primeiro passo para a compra do imóvel.
Publicamos no DO de hoje o cancelamento do contrato entre o @Gov_DF e o consórcio que construiu o prédio do #Centrad. Esse é o primeiro passo para que possamos comprar o imóvel, incorporá-lo ao patrimônio do DF e, a partir disso, dar vida e funcionalidade ao Centrad. 1/2
— Ibaneis Oficial (@IbaneisOficial) May 4, 2022
O governador ainda disse que seguira trabalhando para que “esse importante equipamento não continue abandonado e não se torne um elefante branco.”
“Nosso objetivo é levar parte do governo para dentro dessa estrutura”, afirmou.
Veja a publicação do termo de anulação no DODF:
GDF avalia valor do Centrad em aproximadamente R$ 600 milhões
O caso
Existem, pelo menos, 60 processos envolvendo o Centrad. Discutem questões que vão desde o alvará do prédio e indícios de fraude no nascedouro do acordo até a ausência de documentos primários para colocar o empreendimento em operação.
Orçada em R$ 660 milhões, a obra executada pelo consórcio formado por Via Engenharia e Odebrecht custou cerca de R$ 1 bilhão e acabou inaugurada no apagar das luzes do governo de Agnelo Queiroz (PT).
No entanto, jamais chegou a funcionar por apresentar uma série de irregularidades apontadas pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas locais – o que só se agravou após a delação premiada do alto escalão da Odebrecht na Lava Jato.
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