Ibaneis sobre preço de combustíveis: “Responsabilidade transferida pela União”
Na segunda (21), o governador assinou documento que aponta o aumento dos preços dos combustíveis como um problema nacional
atualizado
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Em evento no Palácio do Buriti na manhã desta terça-feira (21/9), o governador Ibaneis Rocha (MDB) comentou sobre a alta nos preços dos combustíveis. O chefe do Executivo local defendeu que os governadores não tem culpa sobre o assunto.
“Essa responsabilidade está sendo transferida pelo governo federal em relação ao aumento, mas o que nós sabemos é que já temos sete altas consecutivas do preço dos combustíveis e a culpa é exatamente desses preços absurdos que estão sendo cobrados”, disse Ibaneis.
Na última segunda (20/9), vinte governadores assinaram nota em que apontam o aumento dos preços dos combustíveis como um problema nacional. “Os governadores dos entes federados brasileiros signatários vêm a público esclarecer que, nos últimos 12 meses, o preço da gasolina registrou um aumento superior a 40%, embora nenhum estado tenha aumentado o ICMS incidente sobre os combustíveis ao longo desse período”, afirmam os gestores.
Ibaneis ressaltou ainda que “não se pode simplesmente calcular em dólar o barril de petróleo e colocar esse preço no mercado diretamente. O Brasil é grande produtor de petróleo e teríamos condições de colocar esse preço mais em conta. Isso ficou bem claro na carta dos governadores. A responsabilidade, se é que ela existe, ela têm que ser apontada para o rumo certo”.
Preço da gasolina no DF
A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou em segundo turno no dia 15 de setembro a redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado sobre combustíveis, proposta pelo governador Ibaneis Rocha (MDB). O Metrópoles fez uma matéria explicando como a medida interfere na vida dos brasilienses.
A proposta do Palácio do Buriti é reduzir três pontos percentuais em três anos, a partir de 2022. Ou seja, o valor da alíquota nos casos da gasolina e do etanol terá retração de 28% para 25%. No caso do diesel, haverá queda de 15% para 12%.
Isso significa, na prática, redução de cerca de 10% no preço final pago pelo consumidor no caso da gasolina e do álcool; e de 20% para o diesel; daqui a três anos.