Ibaneis Rocha confirma planos de lançar concurso para a PMDF
“A partir do momento que a gente chamar a última turma, o concurso vai ser lançado imediatamente”, disse Ibaneis
atualizado
Compartilhar notícia
O governador Ibaneis Rocha (MDB) confirmou a intenção de lançar concurso para Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). A declaração foi feita na manhã desta quinta-feira (16/12), durante o lançamento da pedra fundamental da nova sede do Batalhão da Polícia Militar em Planaltina (14º BPM). O tropa calcula um déficit de 4 mil profissionais.
Segundo o emedebista, o concurso será lançado após a convocação das turmas dos cursos de formação dos candidatos aprovados no último certame. “A partir do momento que a gente chamar a última turma, o concurso vai ser lançado imediatamente”, cravou.
Segundo o governador, por conta da Reforma da Previdência, muitos policiais se aposentaram. De acordo com o governo, a PMDF tem atualmente 11 mil policiais. No entanto, a tropa precisa de, no mínimo, 15 mil profissionais.
Ibaneis destacou que a Academia da PMDF tem trabalhado em horário integral. “Nem durante a pandemia a gente parou os cursos de formação da PMDF”, ressaltou.
De acordo com o comandante-geral da PMDF, coronel Márcio Cavalcante de Vasconcelos, uma nova turma do curso de formação de praças, com 750 integrantes, terá início em 27 de dezembro. Em fevereiro de 2022, a academia deverá dar início uma turma de oficiais.
“Fora isso, vai ficar ainda pendente, cerca de 500 aprovados para uma nova convocação, que pode acontecer no o ano que vem ou nos anos posteriores”, explicou o comandante.
Durante o lançamento da pedra fundamental, o líder do governo na CLDF, deputado distrital Hermeto (MDB), destacou as sucessivas reduções de interstício para a promoção da PMDF. A próxima está prevista para este mês de dezembro.
Junto com o comando da PMDF e o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, Hermeto trabalha na redação de uma proposta de reestruturação da carreira dos policiais militares. O texto ainda está em construção e o governo avalia a viabilidade técnica e orçamentária da proposta, especialmente o impacto financeiro.
“Tem que saber primeiro se comporta o Fundo Constitucional a reestruturação. Tendo possibilidade, a gente faz”, comentou o governador Ibaneis. Neste caso, a proposta deve ser enviada ainda para avaliação do Palácio do Planalto e depende do aval do presidente da República para de fato sair do papel.