Ibaneis Rocha cavalga na Festa do Divino Espírito Santo, em Planaltina
O evento centenário atraiu centenas de foliões da região, em louvor e cantoria, até a chegada na Paróquia São Sebastião, neste sábado (27)
atualizado
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A 141ª edição da Festa do Divino Espírito Santo movimentou a cidade de Planaltina, no Distrito Federal, neste sábado (27/5). O governador Ibaneis Rocha (MDB) compareceu à celebração, nesta manhã, e participou das festividades.
O evento centenário atraiu centenas de foliões da região, em louvor e cantoria, até a chegada na Paróquia São Sebastião, a principal da cidade e fundada antes mesmo da construção de Brasília.
“É uma festa tradicional da região. Os moradores passam vários dias fazendo orações e é muito importante porque demonstra fé e carinho pela cidade de Planaltina. Eles se juntam à folia da roça e conseguem fazer um grande evento reunindo mais de 15 mil pessoas”, destacou o governador, que integrou a cavalgada ao lado de centenas de cavaleiros no trajeto de 6 km do ponto das frutas – última parada da procissão de cavaleiros – até o centro histórico da cidade.
“A cidade fica bastante aquecida. O Governo do DF (GDF) participa efetivamente da festa é nós vamos continuar fazendo isso todos os anos para louvar a Deus e o Divino Espírito Santo”, acrescentou.
Folia
A celebração lembra a descida do Espírito Santo sobre os 12 apóstolos de Jesus Cristo, em Pentecostes, sete semanas após a Páscoa. A festa foi suspensa nos anos de 2020 e 2021, devido à pandemia do novo coronavírus, e retornou no ano passado, também com suporte do governo local.
Durante dez dias, todas as sete paróquias e cinco capelas da região se unem para comemorar a data. Mais de 300 pessoas trabalham na organização do evento. O ponto alto da festa é no sábado, quando todas as paróquias da cidade se encontram na Praça Padre Antônio Marcigáglia da Igreja Matriz para o encontro das bandeiras.
A romaria de cavaleiros, de cerca de 100 km, sai do interior de Goiás oito dias antes do encerramento. A cada noite, os cavaleiros recebem pouso em uma fazenda, onde em troca promovem cantorias, benditos e orações, sempre com uma bandeira do Espírito Santo.
Pela grandeza e importância religiosa que exerce na cidade, a celebração é considerada Patrimônio Cultural Imaterial do DF, por meio do Decreto nº 34.370, de 17 de maio de 2013
